16.8.11

DE PEQUENA VAGA

Na placidez de uma navegação pacata, embalada pelo conforto do silêncio convertido em anuência, empurrada pela brisa suave da concordância sobre um firmamento replicado pela multiplicação de pequenos pontos de luz, o brilho reflectido que não se quer distorcido pela desagradável ondulação levantada pela contestação dispensável que pode agitar as águas, abre-se quase sempre um furo no casco apodrecido da embarcação e isso implica a maçada de chapinhar na inevitável estagnação.

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