E o que não me sai da cabeça é a imagem sofrida do rosto da mãe do Rui Pedro (desaparecido há vários anos)...
4 comentários:
Anónimo
disse...
Desaparecido há 10 anos, Shark. Se estiver vivo tem 20 anos. E os nossos "jornalistas" da treta só depois de estarmos saturados de ouvir falar na Madeleine é que se lembraram que também há portugueses desaparecidos. País de tristes...
Não é um problema exclusivo da classe jornalística, Maria. O problema existe, os números dobram de ano para ano e a malta faz de conta que não percebe o tipo de monstro que está a nascer na sombra, cada vez mais audaz. A sociedade civil tem que redescobrir a febre associativista de Abril e unir-se em projectos colectivos para banir esta realidade medonha.
Tenho muita dificuldade em falar deste tema. Aperta-se-me o peito e sou tentada a fechar a porta do armário do quarto e acender uma luz de presença para o monstro não sair. Infelizmente sei que isso não basta. E nem quero imaginar a dor. Mas concordo contigo.
Eu sei, mãe. Mas é preciso falar disto, para manter as pessoas alerta. Para ver se a revolta nos empurra para uma actuação mais atenta e empenhada que dificulte a vida a estes abutres nojentos e proteja os nossos putos de um destino tão mau. Nesta fase da minha vida já só aguardo o dia em que nenhum condicionalismo me impeça de dedicar tempo, recursos e neurónios a este assunto que tanto me perturba. E esse dia não tarda.
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Desaparecido há 10 anos, Shark.
Se estiver vivo tem 20 anos.
E os nossos "jornalistas" da treta só depois de estarmos saturados de ouvir falar na Madeleine é que se lembraram que também há portugueses desaparecidos. País de tristes...
Não é um problema exclusivo da classe jornalística, Maria.
O problema existe, os números dobram de ano para ano e a malta faz de conta que não percebe o tipo de monstro que está a nascer na sombra, cada vez mais audaz.
A sociedade civil tem que redescobrir a febre associativista de Abril e unir-se em projectos colectivos para banir esta realidade medonha.
Tenho muita dificuldade em falar deste tema. Aperta-se-me o peito e sou tentada a fechar a porta do armário do quarto e acender uma luz de presença para o monstro não sair. Infelizmente sei que isso não basta. E nem quero imaginar a dor.
Mas concordo contigo.
Eu sei, mãe.
Mas é preciso falar disto, para manter as pessoas alerta. Para ver se a revolta nos empurra para uma actuação mais atenta e empenhada que dificulte a vida a estes abutres nojentos e proteja os nossos putos de um destino tão mau.
Nesta fase da minha vida já só aguardo o dia em que nenhum condicionalismo me impeça de dedicar tempo, recursos e neurónios a este assunto que tanto me perturba.
E esse dia não tarda.
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