31.3.07

RECADO MESMO À COWBOY...

Não podes dizer que não estavas avisado.

30.3.07

milagre, milagre...



A minha ligação próxima ao Divino acaba de providenciar mais um sensacional milagre da ressurreição. Invoquei os espíritos e eles, mesmo sem atenção para dispensarem a um comum mortal, inventaram o tempo que lhes falta (para alguns), a motivação que negam (a uns quantos) e, acima de tudo, a honestidade de anjos que lhes revela as boas (excelentes) intenções.


Aleluia.


Isto das seitas, das igrejas e das naturezas místicas é mesmo estimulante...

PRIMAVERA GLACIAR (2)

PRIMAVERA GLACIAR

As hesitações da Primavera (vem lá chuva outra vez) só se explicam com a hipótese de ela querer passar directamente ao Verão o testemunho.
Ou seja, está como que a conter a respiração para depois poder desabrochar em dias tórridos...

ESCREVER DIREITO POR LINHAS TORTAS

Sente-se o alívio no ar, quando entregamos a alguém um bom pretexto para ser coerente com a sua verdadeira natureza.

Como um favor que fazemos, essa porta de saída para um embaraço ou um flagra qualquer. O alívio de agarrar com as duas mãos, como uma solteira em perseguição do bouquet da noiva, a hipótese no ar de assumir uma vontade inexplicavelmente reprimida.

É o encanto da sinceridade pura.

29.3.07

(IN)COMUNICÁVEL

28.3.07

DE VEZ EM QUANDO...

Uns pedaços de histórias, ficcionadas e/ou reais. Retalhos de cenas. Pedacinhos de um puzzle impossível de concluír. Sem conclusões, aliás.
Apenas uns flashes aparentemente sem sentido de coisas que me atormentam. Ou não.

Abaixo segue a primeira.

ELA JÁ NÃO ESTÁ À ESPERA

Um dia ela cansou-se do seu papel de concubina, sempre dependente dos seus humores, sempre à espera do mês a seguir.
E aí as coisas mudaram, apenas...

JÁ NEM NAS PALAVRAS...

Existe um fio condutor.

AMPULHETA

E sentir a areia a fugir por entre os dedos como o tempo que não podemos impedir de escoar?
Cada grão mal aproveitado é um momento desperdiçado daqueles que fazem a vida como ela deve ser, perdido de vez para o outro lado da questão.

O lado das memórias choradas por serem apenas imaginadas. Já sem hipótese de concretização.

27.3.07

ESTA PRIMAVERA...

Foto: Shark

...Está armada em prima donna...

26.3.07

NA ENTREVISTA

- E diga-me: que tem a dizer acerca de si ao longo deste fim-de-semana?
- Já comentei.

NA ENTREVISTA (2)

- E o que tem a dizer dos rumores acerca da vossa relação?
- Talvez comente amanhã.

NA ENTREVISTA (3)

- Acha todo este silêncio de alguma forma comprometedor?
- Sem comentários.

25.3.07

A NOITE CAIU...

PALAVRAS (AR)RISCADAS

As palavras, oportunistas, agarram firmes as asas que o pensamento lhes dá.
Mas as suas ambições, pára-quedistas, esmagam-se no solo quando o salto é tolo e a altura é imprópria até por serem altas demais, palavras proferidas à toa com a malta numa boa...

Pode é a ocasião ser má.

24.3.07

ATÃO E JÁ TÁ PAGO?

Pergunta o António Feio na pele de protagonista da nova campanha publicitária do Montepio.
Não sei porquê, hoje não me sai esse anúncio da cabeça...

LES UNS ET LES AUTRES

É fantástico perceber o quanto a lucidez dos outros consegue controlar a nossa euforia e reduzir num ápice uma ilusão feroz a uma resignação domesticada.

23.3.07

QUE LAS HAY...

22.3.07

COMO EXERCITAR O PÉNIS

É um dos critérios de busca mais em voga no Google e isso causa-me alguma apreensão.
Então mas é assim tão difícil de encontrar uma resposta que têm que ir à net procurá-la?

Ou me anda a escapar alguma coisa ou esta malta precisa mesmo é de exercitar o cérebro...

COMO EXERCITAR O CÉREBRO?

Primeiro passo: parar de pensar com o pénis.

21.3.07

E AFINAL É TÃO FÁCIL

Manter-me feliz.

20.3.07

19.3.07

IDADE PERIGOSA

Era forte como um touro e respirava saúde. Tinha sensivelmente a minha idade, ainda mais robusto, e parecia encaminhado para uma velhice tranquila com a família - mulher e uma filha - de quem se mantinha muito próximo.

Sentiu-se mal e foi parar ao hospital há uma semana atrás, com suspeita de problema sério no fígado que o obrigou ao internamento durante uns dias.
Mandaram-no para casa para passar o fim-de-semana com os seus.

Quando nada o fazia prever, um homem pacato e de bom fundo desatou aos berros e à pancada em tudo o que encontrava pelo caminho. Em casa não conseguiram segurá-lo. Veio para a rua, desvairado. Nem os vizinhos, os bombeiros ou a polícia conseguiram controlar o homenzarrão até a pilha se acabar de repente e ele tombar inanimado no chão.

Hoje, Dia do Pai, a sua única filha participará no velório de um homem bom que dizem ter morrido com uma embolia pulmonar. Porque certezas ninguém as tem ainda.

NÃO HÁ VOLTA A DAR

It takes two to tango.

FORMATO DIGITAL


Dados recuperados de arquivos estagnados numa memória obsoleta de algo que de todo se perdeu.
Equívocos impressos em registos dos destroços de uma ilusão que com o tempo morreu.

Melancolia recordada de uma utopia esmagada pela realidade que se faz da verdade sem flores nem falsos amores que mal disfarçam nos seus fogachos a constante dos pontos baixos do gráfico que denuncia o tráfico moribundo nos espaços entre os esforços inócuos de recuperação.

Dos dados perdidos nos arquivos esquecidos, a erosão inevitável da relação pouco saudável entre as expectativas exageradas e as esperanças frustradas que afinal são fruto de uma insistência cujos níveis de exigência não se compadecem da verdade inventada na realidade forjada em momentos de sonho sem base de sustentação.

A vida adormecida, sem pílula dourada que atenue a anestesia de uma irreversível apatia no cadáver adiado pela respiração artificial.
Boca a boca, o beijo que se troca e o desejo que não provoca o contacto entre a pele. Um sentimento de papel numa banda desenhada da emoção conservada em boião com formol, desenhos rabiscados em guardanapos amarrotados no tampo da mesa de um café pelo fantasma clandestino de um herói da emoção por quem dobra o sino ao longe onde acontece o seu funeral.

A diferença abismal entre os dados na lembrança e os factos na balança cujos pratos não hesitam quanto ao lado para pender.
O tempo de esquecer, o momento para distinguir a fantasia na promessa que se fazia de uma eternidade substituída pela amizade que resta para salvar.

O tempo de acreditar no futuro realista, uma memória onde não exista lugar para dados corrompidos de uma história que os factos conhecidos desmentem e requerem imediata substituição.

O tempo de formatar a emoção.

ANACRONISMO

TALVEZ MAIS LOGO...

Depois de dias a fio preparando com carinho e entusiasmo a efeméride, a minha filha acordou hoje com demasiado sono para se lembrar sequer do que pretende celebrar.
Ficará para mais logo, claro.

Mas confesso que este pequeno desapontamento não augura um dia por aí além…

COLAPSO TOTAL DO WEBLOG

Nada funciona na plataforma onde tenho alojado o Charquinho. Rigorosamente nada.
Parece ter parado no tempo, desde ontem algures ao final da tarde.
Não me recordo de uma pane tão radical e prolongada, pelo que presumo tratar-se de coisa grave. Ou em alternativa confirma-se que aos domingos ninguém fica a tomar conta dos servidores...

É absurdo, sobretudo agora que começa a notar-se o "efeito Impresa" na estrutura do AEIOU, que uma plataforma de alojamento de blogues "congele" durante mais de doze horas (até ver) sem que alguém consiga resolver o problema.

É o regresso da versão berradinha do Weblog, sendo fácil de antever mais um surto de abandonos como já se verificou anteriormente.
Isto só acaba quando já só lá estiverem meia dúzia de teimosos ou de preguiçosos como eu.

Que aliás vou começar a preparar o caminho para arranjar um servidor capaz...

18.3.07

POUCA LUZ

COMPLETAMENTE INDISPONÍVEL

Neste preciso instante, quem tenta postar no Weblog recebe a seguinte mensagem:

Temporariamente Indisponível.

E quem tenta comentar recebe estoutra:

Invalid Comment.


Um gajo deve orgulhar-se de ter um blogue alojado numa plataforma bilingue, não é?

COISAS IMPORTANTES

Amanhã é Dia do Pai.

INDISPONIBILIDADE TEMPORÁRIA

Tenho tantas cenas foleiras marcadas para as próximas semanas que me sinto tentado a agendar umas entorses para o período em causa.

TEMPORARIAMENTE INDISPONÍVEL

Tentei postar no charco, mas o Weblog está cada vez mais como uma boa parte das pessoas que conheço.

OUTRAS CASAS

17.3.07

WORLDWIDE

What the fuck is going on?

16.3.07

SABER CALAR

E abraçar esse silêncio como um amigo interior e desacreditar o amor que nos justifica as asneiras e desculpabiliza a falta de maneiras para lidar com a nossa própria repercussão.

15.3.07

DOS EXTREMOS

Os dilemas germinam como ervas daninhas nas personalidades extremadas e alimentam-se como plantas carnívoras das hesitações que nos deixam a meio caminho numa selva onde não existe espaço de manobra para erros na selecção dos melhores rumos a seguir.

14.3.07

JÁ NÃO ME APETECEM

FIGURA CONHECIDA DO CIRCUITO

Pasmo perante este tipo de definição da minha identidade blogueira.
Conhecido por quem?

A MINHA FILHA

Acredita que possuo propriedade curativas.
Nunca estive tão próximo do estatuto de semi-deus.

DESPEJO SUMÁRIO

O balde de água fria à vista da vizinhança teve o doce sabor da já esperada vingança.
Nunca mais me meto com senhorios.

13.3.07

MAIS ALTO

MAS DEPOIS...

...A vida presenteia-nos com momentos de excepção e dá-nos cabo da melancolia.

12.3.07

COMO DE COSTUME

Deixo-me trair com frequência pelo excesso de fé. Depois recebo a factura, sob diversas formas (públicas e privadas) que visam apenas remeter-me ao lugar na terra que esqueço em demasia ao longo das divagações no céu.
Pés assentes no solo, tento engolir em seco e entender a realidade dos factos cujo sabor amargo apenas deriva do açúcar com que tento escamotear em vão aquilo que são e já nada pode ser feito para alterar.

Preciso mudar, mas apenas de rumo.
E apontar de uma vez por todas para a simples constatação de que não se deve confundir a lucidez com a resignação.

SMILE...

A INTOLERÂNCIA

Manifesta-se das mais variadas formas.
Algumas são particularmente indelicadas.

NA DEVIDA PROPORÇÃO

O desequilíbrio só se tolera quando das contrapartidas faz parte o esforço aparente da indispensável compensação.

DE VOLTA

A Primavera já deu o primeiro ar da sua graça.
E eu respirei melhor.

11.3.07

WEEKEND!

9.3.07

(DES)ILUSIONISMO

É como tirar o coelho da cartola só para poder usar na carola aquele obsoleto chapéu vazio.

Só me ocorre como termo de comparação o regresso do Herman.
Afinal o Herman não regressou.
Exumaram-no.

TIRO PELA CULATRA

Os factos são lixados, quando desmentem pressupostos publicamente divulgados.
É assim que vai ao ar a credibilidade(?) das pessoas...

6.3.07

AMOR COM AMOR SE PAGA

Já começaram a pagar-se os favores.
É tão bonito assistir em simultâneo à liquidação de uma dívida de gratidão e à tentativa patética de ressuscitar um fóssil...

TESOURINHOS DEPRIMENTES

E deprimidos, que também os há na blogosfera. Incoerentes, também, pois oscilam entre a lealdade aos poucos que (ainda) lhes dão importância e as tentativas idiotas de "dar uma no cravo e outra na ferradura" a ver se cola...
Com o entusiasmo excedem-se, em boa medida por se saberem intocáveis (não se deve contrariá-los...) e depois reúne-se a pandilha (a seita?) toda em alegre celebração à porta do doutor.

A esperança vã de que uma provocação bem esgalhada possa trazê-los de novo para a "ribalta" que os contadores a sério (esses malandros tão sinceros) lhes negam, pobres aberrações, morre neste plano secundário que escolho para os citar. Ainda por cima sem os nomear, mesmo de propósito para estragar a festa.

Sou um chato, pois é...

SOPRO DE LUZ

5.3.07

GOSTO ACRE

Ainda hoje se faz sentir o rasto da traição que entendeste conceber na penumbra silenciosa em que fingias escutar os conselhos que desperdicei.

Espero que te saiba a boca a essa vitória amarga que hipotecou em definitivo o meu perdão.

FALSO EXTINTO(R)

Cobarde, escondia as suas debilidades por detrás das futilidades que assumia como tal em assomos de sinceridade postiça.
Agora, mais cobarde ainda, vagueia pela exposição dos outros como uma hiena em busca de ocasiões propícias para alardear o seu destemor em pequenas inoculações do veneno vingativo que sempre o consumiu.

4.3.07

SINTO-ME (QUASE) INDEFESO...

...quando uma mulher me insulta. Porque à minha gana de responder à altura sobrepõe-se o instinto de respeitar os valores bacocos que herdei de algum tio-bisavô.
Felizmente é raro, pois não costumo dar pretextos e quando se trata de casais que me são hostis é o "homem da casa" que faz as honras.

Ainda assim, acontecem as excepções e eu fico na desconfortável posição de engolir em seco ou de me assumir contorcionista verbal para tornear a questão.
É um desafio, mas só dá pica a sério quando o insulto provém de mulheres inteligentes e capazes de o proferirem com a elegância que só uma senhora possui.

E as senhoras não costumam embirrar comigo, por coincidência. Ou não.

2.3.07

OBJECTOS DE CULTO

O PESO DE UM TÍTULO

Estou aos poucos a transformar este blogue no meu espaço blogueiro hardcore.

FOI HOJE NO DUCHE

Que me reencontrei com o mais original dos meus toalheiros. Continua a não vergar, graças a Deus.

ATÃO E O SANTANA?

Volta tudo à normalidade. O caralhinho da bélgica vai regressar ao Largo do Caldas.

1.3.07

BUS STOP(PED)

DÍVIDA SALDADA

Andou a trabalhar para o boneco ao longo de meses, em vão.
Agora, o boneco decidiu repescá-la da óbvia decadência como moeda de troca para a desfeita que lhe fez.

É bonito não ficar a dever favores a ninguém...

HOUSE OF COMMONS

Existem muitos na blogosfera que se acreditam na câmara dos lordes.
Contudo, e por muito que apregoem o pedigree, só existe uma forma concreta de distinguir essa "nata" incompreendida da ralé que os enoja.

E essa possui uma nobreza que deriva da sua incontestabilidade factual. Nunca mente. E remete os pavões para o seu devido lugar.

BONES DO OFÍCIO

Fazemos escolhas.
E às vezes damos um tiro no próprio pé.

É que nunca se sabe se é precisamente quando viramos as costas a uma dada opção que surge alguém que aproveita a vaga deixada em aberto...