30.4.11
HÁBITOS ANTIGOS
RAIN CHECK
29.4.11
28.4.11
TAMBÉM PODIA BRINCAR COM A PILINHA, EU SEI
27.4.11
NEM JOVENS, NEM REBELDES. SÓ PARVAS.
Basta deixar-me embalar pelo discurso liberalaço e meia dúzia de irreverências juvenis de algumas tias pseudo-práfrentex por demasiado tempo para acabar inevitavelmente por ver estalar o verniz que lhes expõe os tiques de meninas mimadas conservadoras, mesquinhas, absolutamente incoerentes com a pala que dão.
SEXO IMOBILIÁRIO
Esborrachou o rosto contra as mamas generosas com o entusiasmo de um gaiato que se atira à última fatia de um bolo divinal. Durante uns segundos ficou ali, passeando a pele na fina seda que o acolheu, e depois a boca desceu até onde ela o conduzia com a leve pressão das mãos nos cabelos despenteados por dedos agitados num compreensível frenesim.
Guloso, não escondeu o apetite que trazia enquanto beijava e lambia, deliciado com o som do prazer que ela fazia ecoar pelas paredes que os ouviam em confissão. Ele confessava um tesão incontrolável e ela gemia satisfação pelo homem que a servia e ao mesmo tempo parecia sorver aquele corpo à sua disposição, rendido num orgasmo inaugural que ela gritou porque não conseguiu evitar, e ele não parava de estimular-lhe a vontade de ter mais.
Já o sentia, tão quente, a passear pelas redondezas do espaço que iria ocupar pouco depois com aquele bilhete de identidade da sua inequívoca masculinidade que exigia de uma boca que ela não lhe negou e foi por ali que ele entrou como em casa sua, proprietário no seu estatuto temporário de titular daquele espaço de arrumação que lhe aumentou ainda mais o tesão que ela queria sentir por toda a casa que se aceitou personificar, toda ela anfitriã para receber o visitante inesperado que sem se fazer anunciado a tomou por detrás depois de ele lhe fincar os dedos nas nádegas que roçou até ao ponto que escolheu e sabia pronto para o albergar a seguir.
SE FOR PRECISO TENHO CALCULADORA E TUDO
26.4.11
O QUE NOS VALE...
25.4.11
24.4.11
MAIS FÁCIL QUE ISTO...
23.4.11
MAIS LONGE AINDA
22.4.11
O PREGUIÇOSO EM MIM
CREDO!
21.4.11
20.4.11
E ÀS TANTAS A COISA GANHA CALO, CLARO...
E CLARO QUE LHE DEI PRIORIDADE NO CRUZAMENTO
19.4.11
18.4.11
17.4.11
NINHOS DE CUCOS
16.4.11
15.4.11
NUM REFERENDO ÀS PARTES O SIM TINHA MAIORIA ABSOLUTA
Ao contrário das coisas e dos coisos agarrados a nós, as passarinhas e as pirocas não tem qualquer dificuldade de comunicação. O segredo está na nossa sinceridade brutal, na nossa espontaneidade sem merdas. Uma passarinha jamais diria não quando lhe apetece dizer sim, pois ela melhor do que ninguém sabe quando é sim ou sopas. O mesmo se passa connosco, pirocas, que nunca diríamos não quando, é meu caso, por exemplo, até queremos sempre dizer sim.
No fundo connosco é pão, pão, queijo, queijo. Que é como quem diz se é para comer não vale a pena inventar fastio só para dar uma pala qualquer ou porque é assim que deve ser.
Mas deve ser porquê?
Se as coisas ou os coisos percebem, e não há como fazerem-se desentendidos nessas cenas, que as evidências reclamam determinada atitude não faz sentido optarem pela inversa.
Claro que a gente, lá em baixo, ouvimos as suas argumentações e as razões que julgam assistir-lhes e por isso estamos habilitadas, passarinhas e pirocas, a formular opiniões fundamentadas na lógica de ambas as partes interessadas. E não há grande volta a dar quando alhos e bugalhos entram num debate a sério em igualdade (forjada) de circunstâncias, às vezes com as questões teóricas a sobreporem-se ao que a prática tão bem releva.