O meu não perdeu, apesar de tanto se chorar da conjuntura malvada que às vezes o deixa sem ponta por onde se lhe pegue. Excepto a minha, claro, que contra as más influências externas possuo uma inviolável couraça.
Se não fosse pelo efeito bumerangue atrever-me-ia a dizer que alguns coisos agarrados a nós são uns pilas moles, sempre cheios de pretextos para deixarem os seus membros viris pendurados numa situação sem jeito nenhum.
Por acaso uma piroca pode ajudar a resolver a crise? Não pode, mesmo que o faça com agá. Mesmo tendo em conta as regras do mercado, nomeadamente a lei da oferta e da procura que tanto nos favorece, as mais afoitas e funcionais, nestes dias marcados pela negra estatística de 500 mil pirocas com disfunção eréctil (nossa senhora dos penduricalhos me guarde e proteja), a crise é tão profunda que não vão lá nem com um novo Manel25 ou 26 na Assembleia da República.
Assim sendo, para quê envolver as pirocas nestes assuntos tão deprimentes senão como uns antídotos sempre à mão para combaterem os estados de alma mais murchos e assim?
3 comentários:
"Falo por mim" é giro de ouvir a uma piroca.
Cof, claro!
E o pormenor não foi obra do acaso, como podes calcular.
A minha piroca é montes de cuidadosa no uso da língua (diz que não pode dar abébias a essa forte concorrência...).
É mesmo. Ainda havemos de fazer um concurso...
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