28.4.12

SEXO AOS QUADRADINHOS (2)

- Sabes, Super-Homem, o Homem-Aranha e a namorada separaram-se.
- Então porquê, Batgirl? Eles davam-se tão bem...
- Pois, mas ela é muito ciumenta e apanhou-o em flagrante a comer uma mosca...

SEXO AOS QUADRADINHOS

Para apresentar à Minnie os prazeres do sexo virtual, o Mickey preparou com todo o carinho um menáge a trois no mousepad da sua amante.

27.4.12

ABSTENHA-SE IGUALMENTE DE PENSAR


Foto: Shark

26.4.12

DE LONGO ALCANCE

Ela: "Tás com uma língua muito afiada..."
Ele: "E atão, tás com medo que eu seja o Zorro?"

DESABAFOS DE UMA PIROCA TRABALHADEIRA


A propósito do Dia do Trabalhador veio-me à memória um plenário das pilas no WC de uma cervejaria em Lisboa, anos atrás.
Em causa estavam as pilas do tempo do chora, sempre a queixarem-se por tudo e por nada e a reclamarem direitos que eu, por exemplo, mesmo sendo de esquerda (pelo menos tudo aponta nessa direcção) jamais incluiria no rol de exigências.
Vai daí uma assim mais para o robusto começou a falar mais alto (pois, mesmo entre nós pilas tamanho não é documento mas acaba por ter a sua influência…) acerca do gravíssimo problema das horas extraordinárias.
As horas extraordinárias? Como o próprio nome indica, e sobretudo no contexto das nossas funções fálicas, não podem ser um problema! Reparem, suas pilas murchas: a expressão “horas extraordinárias” contém uma pista importante para lá chegarem sem eu ter que fazer um desenho.
Então mas agora uma pila ia ter horário de trabalho? Das tantas às tantas isto e das tantas às tantas aquilo? Foi logo o que eu disse à tal pila grandalhona: és grande mas não deves ser grande coiso…
As horas a mais são mesmo extraordinárias e por isso não vejo onde está a razão de queixa, excepto para aquele tipo de pila que só cumpre calendário. Chegam ali, picam o ponto e acabou. Às vezes dá a sensação que só pegam ao serviço para tomarem o cafezinho e recolherem de imediato à casota logo a seguir.

Eu sei que pode-se ser chamado ao serviço a qualquer hora do dia e da noite e nessa matéria o coiso agarrado a mim já aprendeu que o meu estado de prontidão é permanente, pareço uma pila bombeira. E ele confia na mangueira sempre à mão para qualquer emergência, não há cá reivindicações.
Sim, reclamo quando há motivos concretos para o fazer. Mas não invento contrariedades onde eles não existem e são raras no cargo que nós pilas ocupamos, este papel na vida que compete a quem nasce ao pendurão mas afinal tem por missão arrastar para a felicidade umas criaturas esquisitas e complicadas que o destino nos impõe.

Por isso não alinho em grupos de pilas e acho que cada uma trata de si.
É que eu sou pau para toda a obra, não sirvo só para fazer chichi.

25.4.12

25 DE ABRIL

Sempre.

24.4.12

A FÉ EMBUTIDA

A senhora existe mesmo e chama-se Maria da Ressurreição do Espírito Santo.
Só espero que seja uma profunda devota ou estaríamos perante um desperdício de proporções bíblicas.

O ANIMAL DE HÁBITOS EM MIM

Já estranho quase tanto não encontrar folhetos dos hipermercados na caixa do correio como não encontrar na caixa de entrada do email alguma receita milagrosa do tipo enlarge your penis.

23.4.12

AS CORES DO CÉU


Foto/Imagem: Shark

22.4.12

EU, FALO DE ESQUERDA

Como se aproximam as comemorações de mais um aniversário sobre a Revolução de Abril e porque nem as pirocas podem alhear-se dos benefícios que a efeméride representa vou nesta ocasião explicar exactamente isso: o que representam para uma pila os valores de Abril.
Bom, desde pequenina (que nunca fui) tenho uma inclinação para a esquerda que não me deixa mentir. Mas nem vou por esse caminho fácil da predestinação, pois é óbvio o meu apego à liberdade. É em liberdade que atinjo o meu apogeu! Livre de roupas, livre de constrangimentos, livre para exibir a melhor pila que sou.
Mas a essa liberdade estão associadas outras não menos relevantes (relevo é o meu apelido do meio), como é o caso da liberdade de expressão. Sim, a expressão do meu potencial deve ser livre e não constituir um embaraço na praia para o coiso agarrado a mim e que me enterra na areia para dissimular essa manifestação de apego à vida que ofereço ao mundo com toda a naturalidade de que vos falo. E sei sempre do que falo, por inerência.
Existe ainda a liberdade de escolha, tão reprimida no passado e que mergulhava as pilas na falta de alternativas ou as forçava à clandestinidade promíscua no interior de serviços públicos de satisfação, sempre em busca de uma variação que o Regime conservador proibia com a veemência que murchava a vontade a qualquer cravito mais arrebitado. Agora a oferta ainda abunda e a procura não cessa de evoluir, pois até a economia do país conheceu os inúmeros benefícios da maior abertura aos mercados! Isto, claro, até ao dia em que os malabaristas da finança  foderam o poder de compra ao pessoal.
Mas nem só em tempo de vacas gordas nós pilas apreciamos a liberdade que a Revolução nos ofereceu de forma directa (nudismo nas praias antes do 25 de Abril? Filmes porno em exibição nos cinemas antes do 25 de Abril? e por aí fora...) ou indirecta, pelo quanto influencia o estado de espírito dos coisos agarrados a nós.
Também eles funcionam melhor quanto mais livres se sentem para dar voz à felicidade como gostam de a experimentar que, falo por mim, é à fartazana.
Por isso voltarei a erguer a minha voz quando a juntar à do coiso agarrado a mim, enquanto ecoar pela vizinhança o Grândola Vila Morena bem alto, com a afirmação inequívoca da força na verga para lutar contra os que ameaçam, castradores, a liberdade de que nem as pilas algum dia abdicarão.

17.4.12

BORDERLINE


Foto/Imagem: Shark

7.4.12

NEED YOU NOW

Lady Antebellum

6.4.12

QUAL COELHINHO?


Foto/Imagem: Shark