11.2.11

A POSTA À COSTINHA

Embora vá insistindo aqui e além, é demasiado óbvia a minha incapacidade para participar em projectos colectivos, nomeadamente os que envolvam trabalho efectuado em casa alheia e não numa na qual nos possamos sentir anfitriões e não tenhamos que nos expor ao vexame público da equiparação aos de fora em caso de qualquer tipo de disputa ou se formos alvo de provocações externas por parte de quem possui currículo nessa matéria.
O mau feitio que nunca neguei, aliado provavelmente a um conjunto de pressões que nada obriga os outros a terem em conta, têm conduzido ao fracasso e, por norma, à extinção das parcerias que abracei enquanto as acreditei como tal. E não falo só de blogosfera.

Um dos principais argumentos para trabalhar em equipa, o que no meu caso vai acontecendo com menor frequência a cada ano que passa, é precisamente a sensação de pertença a um grupo com tudo o que esse estatuto faz depreender. E para mim isso inclui entre outras coisas uma solidariedade entre os membros desse colectivo que os torna mais fortes na execução do seu papel.

Quando esse argumento falha assumo de imediato a minha condição de outsider e visto-lhe a pele com a dignidade possível, saindo pela mesma porta por onde entrei, sobretudo quando me deparo com diferentes critérios nas reacções em situações similares com diferentes protagonistas.

É provável que a minha forma de ver e sentir as coisas seja errada.
Tenho que viver com isso.
Os outros não.

6 comentários:

São Rosas disse...

Shark, é evidente para mim que quem está mal n'a funda São é o gajo que, pelos vistos, te persegue nos blogs em que participas.
O meu comentário para não discutirem ali, obviamente foi para os dois... como teria sido para mim (e isso já aconteceu) quando era a mim que me envolviam. Mas o que queria dizer era que iria passar a apagar os comentários que fossem de discussão pessoal.
A AnAndrade abandonou o blog pelo mesmo motivo. Tive muita pena.
Se tu o fizeres, tenho muita pena. Respeitarei a tua decisão como se me dissesses que irias começar a ser prostituta :O)
Mas, tal como diria à minhas filhas, peço-te que não faças isso.
Assume o blog também como sendo teu, porque é. E basta enviares-me um e-mail sempre que achares que um determinado comentário deve ser apagado.
Vale?

shark disse...

Fosgasse, que tu és uma gaja sempre em cima do acontecimento...
Mas entende, São, que se eu sei que não tenho o direito de alimentar discussões onde não respondo pelas consequências (nos blogues que são meus a coisa muda de figura) igualmente me parece que da mesma forma que eu tenho a possibilidade de te mandar um email a pedir para apagar comentários (o que jamais faria), tu tens alguma obrigação moral de fazeres o mesmo quando queres assumir uma posição em vez de deixares a reprimenda generalizada em público e que me deixa ao nível do fulano que tive o cuidado de identificar como agent provocateur e citando um blogue onde ele fez o mesmo e com o qual nada tenho a ver.
Olha, xavêr pró que me dá...
;)

Kikas disse...

Gostava muito que ficasses.

shark disse...

E eu gosto muito de saber que tu gostavas.
Fico, claro, pois as coisas estão esclarecidas, a São vai deixar-me apalpar-lhe o cu quando voltarmos a estar juntos e porque seria cretino sair de um espaço com gente amiga por causa de um fulano que irradia demência.

Anónimo disse...

Xiii, axo nem percebi nada...
Amigo... continua e escreve e coloca as fotos lindas...
Bj
Ana

shark disse...

Sempre a bombar!
:)