Os meus posts em papel e os distribuísse pelas caixas de correio dos vizinhos teria mais gente a apreciar o trabalho que produzo para mim mas publico aqui para o partilhar com outras pessoas.
Por isso mesmo e por outras coisas, esta é a primeira das casas que deixarei partir.
Outras se seguirão.
ESTABELECIMENTO ENCERRADO
25.8.07
24.8.07
SERÁ UM DOM?
Em menos de 48 horas duas amigas minhas acudiram em defesa de outros amigos seus, sem terem em conta o contexto que as moveu. Ou a mim.
E encaixei-a aqui:
I Rest My Case
ADMIRO
As pessoas capazes de arrojados e oportunos exercícios de autocrítica.
Mesmo quando não o conseguem fazer na primeira pessoa.
Mesmo quando não o conseguem fazer na primeira pessoa.
E encaixei-a aqui:
Rolhas e Cortiças
23.8.07
É MUITO FÁCIL
Viciar o jogo na definição de hierarquias.
Basta distribuir de modo desigual as oportunidades concedidas.
Basta distribuir de modo desigual as oportunidades concedidas.
E encaixei-a aqui:
Cit(u)ações
APRENDI À MINHA CUSTA
Que há assuntos que devem ser tratados de viva voz.
E encaixei-a aqui:
Lessons Learned
22.8.07
21.8.07
MAS A VIDA ENSINOU-ME
Que ao contrário do que pinta a utopia, há mais do que os iogurtes com um prazo de validade.
E encaixei-a aqui:
Coisas que Acabam
NÃO ME SINTO
Capaz de ir tirar o curso de blogador-salvador.
Nem uma bóia me apetece lançar-lhe...
Nem uma bóia me apetece lançar-lhe...
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Estrela Cadente
20.8.07
19.8.07
18.8.07
HOJE RECEBI
Mais uma lição de humildade, vinda de quem menos esperava.
A vida insiste em baixar-me a crista e escasseiam-me os argumentos para a contrariar.
A vida insiste em baixar-me a crista e escasseiam-me os argumentos para a contrariar.
E encaixei-a aqui:
Pintado de Fresco
17.8.07
E encaixei-a aqui:
Mil Palavras
DESISTI DE UMA LICENCIATURA
Quando percebi nas páginas dos anúncios de emprego que só quem tira o mestrado consegue alcançar as melhores posições.
E encaixei-a aqui:
Desculpas da Treta
A QUEM VERDADEIRAMENTE FAÇO FALTA
É que devo dedicar o meu empenho e a minha atenção.
E encaixei-a aqui:
Pintado de Fresco
EXPONHO-ME
Apenas porque me acredito capaz de defender qualquer das minhas fraquezas, que não receio admitir.
E não porque me ache particularmente interessante de analisar.
E não porque me ache particularmente interessante de analisar.
E encaixei-a aqui:
Mea Culpa
16.8.07
QUALQUER TIPO DE EXPROPRIAÇÃO
(Não consentida) constitui por inerência um abuso de poder.
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(A)Partidarismos
ET PLURIBUS UNUM
Porque fica sempre bem um título em latim.
E porque só os da minha cor o entendem.
E porque só os da minha cor o entendem.
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Milagres da Fé
ATÉ JÁ
(Não se assustem, eu amanhã publico um igual para criar um clima de ansiedade entre a vasta audiência.)
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Estimações
15.8.07
CHAMA-LHE AMOR...
Esquece o meu nome, que nada vale, quando outra boca beijar a tua.
Esquece mesmo o olhar com que te cobri de carícias antes mesmo de te tocar.
Esquece tudo o que de mim sabes, apaga-me da memória e encerra-me num livro da história de vida que te compete escrever.
Esquece o meu nome, que nada vale, quando outra boca beijar a tua e outro olhar te veja nua.
Mas desiste de tentar, que dessa boca que não a minha o som do teu nome nunca soará tão amado como a tua alma comigo o sentiu.
E o meu nome pela cabeça esquecido ecoará no teu ouvido quando o corpo e o coração te obrigarem a reconhecer a saudade (do nome a esquecer) e a razão te forçar contrariada a quebrar esse anonimato precário.
O esquecimento é temporário porque esta lembrança não morrerá jamais.
Esquece mesmo o olhar com que te cobri de carícias antes mesmo de te tocar.
Esquece tudo o que de mim sabes, apaga-me da memória e encerra-me num livro da história de vida que te compete escrever.
Esquece o meu nome, que nada vale, quando outra boca beijar a tua e outro olhar te veja nua.
Mas desiste de tentar, que dessa boca que não a minha o som do teu nome nunca soará tão amado como a tua alma comigo o sentiu.
E o meu nome pela cabeça esquecido ecoará no teu ouvido quando o corpo e o coração te obrigarem a reconhecer a saudade (do nome a esquecer) e a razão te forçar contrariada a quebrar esse anonimato precário.
O esquecimento é temporário porque esta lembrança não morrerá jamais.
Mesmo que a razão reconheça que entretanto terá passado tempo demais.
E encaixei-a aqui:
Dissidências
É SEMPRE OUTRO
O estado de espírito com que enfrentamos os pequenos dramas do quotidiano quando estamos de férias.
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Corpore Sano
14.8.07
DECADÊNCIA
O primeiro passo para a abraçarmos é ignorarmos os sinais da sua presença.
E encaixei-a aqui:
Recomendações
13.8.07
12.8.07
ISTO NÃO É UM POST
É uma mensagem de blogue que foi publicada com sucesso.
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Inutilidades
E QUAL É A ALTERNATIVA QUANDO SE ESGOTAM AS MUNIÇÕES?
Quem não tem cão caça com gato.
E encaixei-a aqui:
Novas Experiências
A IMPRESSÃO MAIS MARCANTE
Que deixo é sempre a do lado pior de todo o homem que sou.
E encaixei-a aqui:
Arquivo Morto
POR OUTRO LADO
Uma tampa que se leva é sempre um sinal de que se tentou.
E de que alguém desperdiçou.
Isto numa óptica optimista, claro.
E de que alguém desperdiçou.
Isto numa óptica optimista, claro.
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Desculpas da Treta
LEVEI UMA TAMPA
Acontece aos melhores...
(E por isso ainda mais acontece a um como eu.)
(E por isso ainda mais acontece a um como eu.)
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I Rest My Case
11.8.07
10.8.07
HOJE SÓ PARO NO SAMOUCO
O dia acordou macambúzio.
E eu vou montar no brioso corcel e ala para sul.
Em busca do sol.
E eu vou montar no brioso corcel e ala para sul.
Em busca do sol.
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Pequenos Prazeres
FALINHAS MANSAS
Quanto mais leio os floreados daquele cabrão manhoso mais confiança ganho no instinto que me alertou para a sua lábia de raposa.
O gajo é bom.
Mas eu passei a vida a topá-los.
E a sofrer as consequências das suas reacções de hostilidade bem camuflada perante quem abre os olhos nas suas terras de cegos...
O gajo é bom.
Mas eu passei a vida a topá-los.
E a sofrer as consequências das suas reacções de hostilidade bem camuflada perante quem abre os olhos nas suas terras de cegos...
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Estimações
9.8.07
É UMA PENA, MAS...
Uma pessoa custa-lhe dar assim duzentos e tal euros por uma máquina caseira de tirar imperiais...
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A Publicidade Faz de Mim o que Quer
A JOVEM IRREVERENTE
Deixou-me um recado na mesa do café.
E eu li.
Mas apenas sorri.
(E paguei-lhe a despesa, tá bem...)
E eu li.
Mas apenas sorri.
(E paguei-lhe a despesa, tá bem...)
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you sexy motherfucker
8.8.07
OUTRA DAS COISAS
Que menos gosto nas pessoas com quem me incompatibilizo é julgarem-se (algumas) talentos ocultos (secretos) mas mandarem os seus coices com a subtileza paquidérmica que me denuncia como alvo descarado do seu permanente azedume.
E encaixei-a aqui:
Puro Nojo
UMA DAS COISAS
Que mais me irritam nas pessoas com quem me incompatibilizo é não poder aplaudi-las quando se transcendem.
E encaixei-a aqui:
In Directo
7.8.07
ADMIRO MUITO MAIS
Os que fazem o melhor que conseguem do que aqueles que desculpam com o mal nos outros a sua própria inépcia.
E encaixei-a aqui:
Cit(u)ações
6.8.07
CON LOS BOTONES
Fico sempre danado quando dou os flancos a alguém. E nem dirijo a ira preferencial a quem aproveita o lapso para me ferrar uma dentada, mas a mim mesmo.
Porque sou o único responsável pela oferenda.
Porque sou o único responsável pela oferenda.
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Rolhas e Cortiças
SE CALHAR
Existem pessoas que entendem os elogios aos outros como críticas a si próprias.
E encaixei-a aqui:
Se calhar?
5.8.07
ASSIM SENDO
Um passo de cada vez. Sempre para trás, fingido o avanço ou apenas uma mera estabilização.
Apenas uma ilusão de que algo mais é possível do que uma dança de sombras numa parede de papel.
Passo a passo, a invenção de pretextos e a alteração de contextos que justifiquem o impensável na boca de quem não o quer admitir.
Pedaços de vida deitados a perder, o futuro também.
Perdido por um, perdido por cem...
Apenas uma ilusão de que algo mais é possível do que uma dança de sombras numa parede de papel.
Passo a passo, a invenção de pretextos e a alteração de contextos que justifiquem o impensável na boca de quem não o quer admitir.
Pedaços de vida deitados a perder, o futuro também.
Perdido por um, perdido por cem...
E encaixei-a aqui:
Coisas que Acabam
CHAPA ZERO
É o bastante para desmentir pressupostos e comprovar as teorias alternativas que lhes retiram sustentação.
E encaixei-a aqui:
I Rest My Case
POST CLARO
Está um dia luminoso e cheio de sol lá fora.
E eu vou em busca da luz.
E eu vou em busca da luz.
E encaixei-a aqui:
Inutilidades
DESDE SEMPRE
Os outros preferem entender-me como um inimigo.
Parecem sentir-se mais confortáveis encarando-me assim.
Bom, resta a um gajo aprender a viver com as peles que lhe vistam.
E despir todas as outras...
Parecem sentir-se mais confortáveis encarando-me assim.
Bom, resta a um gajo aprender a viver com as peles que lhe vistam.
E despir todas as outras...
4.8.07
UM TUBO DE COLA NA MÃO
O arrependido depressa percebeu que em nada poderia reparar o mal com que deitara tudo a perder. Mas insistia. E isso só lhe trazia consequências ainda piores que somava ao remorso que jamais deixaria de lhe atormentar a consciência.
O arrependido não o sabia. Ou ignorava a fingir, toldado pela esperança imbecil de um miúdo sentado patético diante do valioso vaso quebrado com um tubo de cola para papel na mão.
Fantasiava finais felizes para histórias criadas a partir de ilusões, de falsas interpretações de sinais que afinal pretendiam dizer-lhe aquilo que recusava admitir.
Falseava a derrota maquilhando de rosa uma saída airosa a partir da mentira forjada pela demência associada à mais profunda desilusão.
O arrependido era um parvalhão, incapaz de seguir o seu caminho sem perturbar o difícil processo de cicatrização das feridas abertas que ambicionava suturar e afinal escarafunchava com a melhor das intenções que atafulhavam o seu pequeno inferno interior.
O arrependido era um estupor, pobre coitado, e andava enganado por algum génio maligno ou um deus brincalhão que lhe provocava a confusão que o traía quando mais acreditava que o sucesso na sua empreitada estava mesmo logo ali.
Ao virar da esquina de mais um beco sem saída para onde o conduziam as brilhantes deduções mais as estúpidas hesitações que desnorteavam o rumo e o afastavam do ponto onde queria chegar.
Fingia acreditar numa hipótese impossível mas deixava-se apoderar pelo desencanto descabido quando a verdade dos factos se impunha aos prodígios da sua imaginação infantil.
O arrependido precisava crescer, ou no mínimo acordar para a vida real que era tal e qual fizera por merecer.
O arrependido precisava de uma galheta bem dada e depois era fazer-se à estrada sem por um segundo olhar para trás.
Para provar que era capaz de substituir o arrependimento por um novo sentimento que lhe permitisse recuperar a lucidez e desamparar de uma vez a loja imaginária onde a sua presença ilusória há muito deixara de se fazer sentir como outrora a sonhou.
Aquilo que ganhou, lucro indevido, só faria algum sentido se conseguisse caminhar sem ondas para o lugar que lhe competia.
Sem julgar que desistia mas antes que abraçava o destino como um filho que gerou.
E que entretanto se emancipou.
Do seu ascendente senil.
O arrependido não o sabia. Ou ignorava a fingir, toldado pela esperança imbecil de um miúdo sentado patético diante do valioso vaso quebrado com um tubo de cola para papel na mão.
Fantasiava finais felizes para histórias criadas a partir de ilusões, de falsas interpretações de sinais que afinal pretendiam dizer-lhe aquilo que recusava admitir.
Falseava a derrota maquilhando de rosa uma saída airosa a partir da mentira forjada pela demência associada à mais profunda desilusão.
O arrependido era um parvalhão, incapaz de seguir o seu caminho sem perturbar o difícil processo de cicatrização das feridas abertas que ambicionava suturar e afinal escarafunchava com a melhor das intenções que atafulhavam o seu pequeno inferno interior.
O arrependido era um estupor, pobre coitado, e andava enganado por algum génio maligno ou um deus brincalhão que lhe provocava a confusão que o traía quando mais acreditava que o sucesso na sua empreitada estava mesmo logo ali.
Ao virar da esquina de mais um beco sem saída para onde o conduziam as brilhantes deduções mais as estúpidas hesitações que desnorteavam o rumo e o afastavam do ponto onde queria chegar.
Fingia acreditar numa hipótese impossível mas deixava-se apoderar pelo desencanto descabido quando a verdade dos factos se impunha aos prodígios da sua imaginação infantil.
O arrependido precisava crescer, ou no mínimo acordar para a vida real que era tal e qual fizera por merecer.
O arrependido precisava de uma galheta bem dada e depois era fazer-se à estrada sem por um segundo olhar para trás.
Para provar que era capaz de substituir o arrependimento por um novo sentimento que lhe permitisse recuperar a lucidez e desamparar de uma vez a loja imaginária onde a sua presença ilusória há muito deixara de se fazer sentir como outrora a sonhou.
Aquilo que ganhou, lucro indevido, só faria algum sentido se conseguisse caminhar sem ondas para o lugar que lhe competia.
Sem julgar que desistia mas antes que abraçava o destino como um filho que gerou.
E que entretanto se emancipou.
Do seu ascendente senil.
E encaixei-a aqui:
Desculpas da Treta
3.8.07
ESTÁ UM SOL DO CANECO
Mas eu continuo a não vislumbrar em volta da maioria das pessoas que me confrontam uma sombra de dignidade.
E encaixei-a aqui:
Estimações
2.8.07
ADERI A MAIS UMA COMUNIDADE NA NET
Por convite de alguém que bloga.
Já são duas. Comunidades.
Já são duas. Comunidades.
E encaixei-a aqui:
Novas Experiências
É CURIOSO CONSTATAR
Que a mesma mulher que vai ao céu quando numa de sexo da cabeça aos pés (pausado, suave, gentil, sensorial) pode perfeitamente ir ao mesmo céu quando rodopiada de forma brusca (qb), agarrada pelas ancas e possuída (se não gostam do termo podem sugerir uma alternativa, sff) em ritmo acelerado.
Esta versatilidade feminina é das características que mais aprecio.
Quase tanto como abomino a monotonia que deriva da cristalização em padrões imutáveis com velocidades constantes.
Esta versatilidade feminina é das características que mais aprecio.
Quase tanto como abomino a monotonia que deriva da cristalização em padrões imutáveis com velocidades constantes.
E encaixei-a aqui:
Corpore Sano
1.8.07
POR MIM SERIA OUTRO O MAIS ESCOLHIDO
Mas mesmo assim ainda sais ligeiramente chamuscado...
E encaixei-a aqui:
Estimações
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