Há monstros medonhos na minha cabeça e até no coração, desconhecidos para mim, susceptíveis de acelerarem o fim de um amor ou de uma amizade, monstros nos meus sonhos que aguardam na escuridão um descuido na atenção de quem compete vigiar os seus movimentos perigosos no meio de pensamentos manhosos onde se escondem, onde se camuflam para poderem fugir e à solta tratarem de destruir a ameaça bem ou mal identificada, a morte anunciada de uma imagem de bonomia relativa a cada momento no qual os pequenos demónios aguardam o tempo necessário para se libertarem do cativeiro de onde, por minha vontade, jamais voltarão a sair.
Nas muralhas da cidade
Há 1 dia
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