Entregaram-no como o apanharam, decadente, dependente, espalhado no chão à minha porta. Desorientado, todo mijado, doente, sentado no pouso que lhe pude oferecer enquanto tentava perceber o passo a dar a seguir, perguntas elementares para lhe perceber o estado geral, esteja à vontade que só sai quando se sentir melhor e ele perdido no olhar, envelhecido, marcado no rosto e no crânio por outros trambolhões, fragilizado pela condição, ainda espalhado no chão o orgulho quando finalmente decidiu meter-se ao caminho e a custo conseguiu chegar ao café do outro lado da rua e o problema, que não foi como o senti, deixou de ser meu.
2 comentários:
Oh pá! pequenos dramas???
isto está mm mm mau.... quase me sinto assim....
bj Ana
Às vezes a vida confronta-nos com estes momentos foleiros, não sei se para aprendermos algum tipo de lição...
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