Ela explodiu-lhe no olhar, divina, quando tentou atravessar a passadeira diante do carro parado com ele encantado ao volante. Antes de avançar ela olhou-o nos olhos e ele abriu a porta e saiu, sorrindo. Fez-lhe sinal para aguardar um instante, reentrou no carro e saiu com todos os tapetes na mão.
Ela intrigada ficou ali parada sem perceber o que se passava e ele, diligente, foi espalhando cada tapete sobre a passadeira pintada no chão.
Quando terminou, fez uma vénia e aproximou-se dela e estendeu-lhe um cartão e disse-lhe que foi aquilo o que lhe ocorreu para a poder tratar como a princesa que sentiu à primeira vista, e depois pediu-lhe uma oportunidade para conversar com ela à mesa de uma esplanada ou de um café, sem se mostrar incomodado com quem buzinava impaciente na rua movimentada.
Ela, surpreendida, guardou o cartão. Não disse que sim nem disse que não e percorreu a passadeira por ele forrada e no final do percurso virou-se para trás e sorriu.
Ele, deslumbrado, esqueceu tudo quanto tinha espalhado e seguiu.
O telefone tocou quando estava na caixa do hipermercado a comprar tapetes novos para o carro e um tinto magnífico para um momento que ele exigia tão especia.como a faria sentir-se na noite em que finalmente dormiram os dois..
O António José Seguro, ó Pedro Nuno?
Há 21 horas
2 comentários:
Pur'a funda ficSão...
Pura ficção ... :)
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