Gostava de ser um anjo e poder cobrir-te com as minhas asas vinte e quatro horas por dia. Para te proteger de todas as ameaças. E para manter a ilusão de que tudo em ti que me encanta é propriedade minha, afastando da tua presença quantos cobicem o mesmo tesouro que constituis e a mulher tão encantadora que um dia li no teu olhar arrasador.
Gostava de ser um anjo mas não sou.
E as asas com que te abraçaria (para sempre) serviriam apenas o desígnio da liberdade de que te privaria dessa forma, afastando-te com a minha obsessão sem fim.
Seriam apenas mais um instrumento para fugires de mim.
Revolution through evolution
Há 4 horas
2 comentários:
Gosto de asas. Enquanto símbolo de liberdade. E de anjos da guarda. ;-)
Partilhamos esse gosto, como outros que nos aproximam.
As palavras, por exemplo, que entendemos como asas tal e qual as defines...
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