15.11.08

MÃOS À OBRA

Há um espaço por preencher mesmo ao fundo daquele vazio interior povoado por hologramas de um passado que o próprio tempo já esqueceu.
Há um tempo por viver naquele espaço por descobrir numa vida que ainda não aconteceu.
Há uma vida alternativa em construção numa outra dimensão espacial, um amor intemporal que se faz com os anjos numa terra da fantasia que fica um pouco para lá de onde a imaginação alcança e os olhos não conseguem ver.

E há um lugar para a esperança ali mesmo, no meio dos escombros deixados pelo desabamento das premissas que tentamos em vão reconstruir.

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