Foge sem vergonha da emoção institucionalizada, essa ameaça velada à tua segurança que destrói a confiança quando vais sentindo nas costas o cutelo que sabes não ser enterrado pelo inimigo declarado mas antes pelo perigo camuflado entre aqueles que não acreditas insidiosos.
Abandona o barco aos primeiros sinais manhosos, pois não conseguirás evitar que se afunde e pouparás assim outro naufrágio à tua convicção por descobrires outra intenção que não a melhor, agarra-te à tábua de salvação que é o amor e flutua acima do que te pode destruir.
Não esperes pelo que possa vir de bom quando notares a mudança de tom, afasta-te de imediato e isola-te na trincheira que é a unica maneira de ganhares o tempo necessário para estudares o adversário e garantires a sobrevivência da tua persistência no contacto pessoal.
Aprende a identificar o mal que possa espreitar nas farsas e nunca desarmes perante algo que desconheças, mesmo que te possa soar muito próximo, familiar até.
Bate em retirada enquanto puderes fazê-lo pelo teu próprio pé.