22.10.09

OU TALVEZ NÃO

Pelo filho que não terei, outro filho de que abdiquei, não preciso chorar a perda que jamais aconteceu, felizmente.
Talvez chore um dia o destino diferente que me ofereceria, realista, esse filho que faria, egoísta, um filho que não posso ter, e restará, algo me diz, a certeza de que no futuro me arrependerei não do que fiz mas apenas do que deixarei por fazer.

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