10.11.09

MASSA DE PAPÃO

O monstro parou ali, diante de si. Tenebroso, assustador, a imagem do terror, logo ali, diante si.
Pensou em fugir, embora soubesse por instinto que depressa a besta o apanharia.
Então decidiu olhar de frente, perdido por um, perdido de mil, para a gigantesca ameaça.
De forma metódica, percorreu toda aquela massa de papão com uma visão diferente, uma atitude que perturbou de alguma forma o oponente, surpreendido com tal reacção.

Não tardou a encontrar-lhe uma fragilidade qualquer e avançou para o enfrentar sem nada a perder, com os impulsos controlados.
O monstro acabaria por fugir, incapaz de lidar com os seus próprios medos.

2 comentários:

gaija do norte disse...

já provaste maçapão? não tem nada a ver, pois não?

shark disse...

Só se tiver a ver com alguma digestão difícil ou assim...