E eu sei que não é assim, as pessoas só lêem aquilo que lhes interessa. Apenas aquilo que lhes prende a atenção. E estas palavras não possuem essa intenção, interessam apenas a quem as escreveu. Não estão aqui, são inúteis. São apenas palavras fúteis que eventualmente exprimem alguma coisa escondida nas entrelinhas de quem as proferiu, pessoais e intransmissíveis, palavras impossíveis de interessarem seja a quem for. Sem piada, sem um rumo ou uma estrada que sirva a quem as ler. Palavras que se dizem por dizer, inócuas. Inexistentes por inerência, por não possuírem uma existência como a que todas as palavras devem ter. Com um significado, com um objectivo, para obterem um resultado qualquer ou exprimirem uma emoção ou uma ideia, apenas servem como panaceia para uma maleita qualquer do respectivo autor.
Palavras sem qualquer valor. E por isso, só por isso, não estão de todo aqui.
4 comentários:
estão sempre que cá venho para as ler! as árvores não deixam de soar quando caem na floresta onde não existe ninguém que as ouça...
Bonita imagem essa, Gaija.
E o que era para não conter uma mensagem, revoltou-se!
E à procura de novo dono, sem favor, deu o braço ao autor e esclareceu,
ao que vinha.
E agora o texto é meu,
sem que a escrita seja minha!
Genial, o post, Shark!
Abraço.
Genial é um conceito difícil, pá...
Mas folgo em saber que gostaste.
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