E um dia acordamos para a realidade e percebemos que estamos a correr mais depressa do que as pernas e os factos permitem.
É quando olhamos para o lado e constatamos que a realidade como a reconhecíamos ficou lá para trás e sentimo-nos numa figura ridícula, desfasados da verdade, isolados numa percepção das coisas que é só nossa, obsoletos na condição.
Passamos a ter em consideração a teoria dos passos atrás para viabilizar futuros passos adiante mas depressa tropeçamos nas incoerências do raciocínio à luz das evidências e caímos em nós.
É e nesse dia que enfrentamos a necessidade premente da mudança mais difícil, a que implica recuar.
Nas muralhas da cidade
Há 1 dia
8 comentários:
Dissonância cognitiva. Recuar também é forma de ultrapassar. ;)
Olhe que não, olhe que não!!! Até porque acredito que recomeçar de novo não significa recuar!
Mas eu, Miss, nunca pego de marcha atrás...
:)
Para recomeçar de novo é preciso acabar com algo. E isso é um recuo per si...
:)
Para recomeçar (ou começar de novo) é apenas preciso virar a página e continuar em frente! Além disso dar por findo o que quer que seja não significa necessáriamente recuar! Neste campo sou muito chata... é que falo com conhecimento de causa!!!
Mas...aí...podemos sempre nos sentar numa cadeira numa sala com pouca luz e...deixar que a vidas nos cobre os seus tributos...
;-|
Eu também já virei muitos frangos, Laura...
:)
Mário, e a sesta que o teu amigo ia dormir nessas condições? Ui ui...
:)
Enviar um comentário