2.10.09

A APRECIADORA

Nem pensou duas vezes quando ela lhe passou a mão pela barguilha, um ligeiro apertão, e lhe deu a entender que seria sua ali mesmo, no meio da rua, depois de um serão nos copos recheado de olhares esclarecedores.
Procurou de imediato um local mais sossegado e encostou-a numa parede e beijou-a como se disso dependesse a sua sobrevivência, forçando o contacto para que ela percebesse o quanto a queria naquele preciso instante.
E foi de rompante que a possuiu, avançando por entre as pernas que ela abriu, generosa, para o acolher em si.

5 comentários:

sumaca disse...

GLUP!!!!

shark disse...

Atão, Sumaca? Caiu-te na fraqueza?
:)

sumaca disse...

Naaaaaa. Qual fraqueza? É apenas uma onomatopeia que traduz o engolir em seco provocado pelo termo "rompante".
Apreciei a posta... é uma narrativa rica em descrições com pouca discrição.

shark disse...

E eu apreciei a resposta.
Estiveste muito bem, miúda.

Anónimo disse...

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