30.6.07

O MUNDO A CORES

Minha ousadia
meu galope
minha rédea
meu potro doido
minha chama
minha réstia
de luz intensa
de voz aberta
minha denúncia do que pensa
do que sente a gente certa.
(Ary dos Santos)
Foto: Shark
Legenda seleccionada por: Maria

A BLOGOSFERA PORTUGUESA ESTÁ NA PURGA

E é vê-los/as debandarem aos poucos para os meios onde a "caça" é mais fértil e o nível de exigência diminui de forma substancial.

Afinal se nada tivermos de provar aos outros senão o jeito prá palheta ou para endrominar terceiros com peles forjadas, é tiro e queda...

Tal e qual como no mundo lá fora (mais silicone, menos silicone).

CADA VEZ CULTIVO COM MAIS GOSTO...

...A minha marginalização virtual.

29.6.07

HOOKED ON CLASSICS



Foto: Shark

ESTA NÃO CONHECIA AINDA...

Este blogue está aberto apenas a leitores convidados.

(Linque para o blogue em causa)

Parece que não foi convidado para ler este blogue. Se pensa tratar-se de um erro, deverá contactar o autor do blogue e solicitar um convite.

TOMAR A DECISÃO ACERTADA

Da forma mais errada.

YELLOW

PRETEXTOS

Nada mudou por aqui. Por estranho que pareça.
Mas as perguntas que não se fazem acarretam as respostas que se pretendem acreditar.

Para aliviar.

Uma estranha forma de (in)consciência.

28.6.07

AUTO-RETRATO

ESSE PELO TÃO ERIÇADO




Ouço o teu distante ladrar, rafeiro empoleirado sobre uma pilha de tijolos que engrandecem aos olhos de uns tolos a tua eloquência canina.
Entendo o teu sofrer, vadio enclausurado que te sentes ignorado e mordes sem sucesso os grilhões que te amarram a padrões que ladras em protesto.
E eu percebo o teu gesto, canídeo esganiçado, esse desespero ladrado é um apelo por atenção. Talvez um pouco de compreensão para o móbil da tua amargura, essa vida tão escura na casota que te aperta e tu tanto precisas exprimir.

Um colorido azulejo com o teu nome pintado, o nome de um marujo por dentro naufragado.
É a tua voz que se faz ouvir e só nós escutamos esse latir. É a tua voz tão desafinada que ecoa pela madrugada, ouvida por meia dúzia, a matilha macambúzia que te acompanha, cada um no seu quintal, e tu porque ladras mais alto és o rei do maralhal.

E cogito uma saída para essa cauda tão caída, tento abrir-lhe uma via para evitar a paralisia, congelada num momento esborratado pelo tempo, pendurada como liana para o macaco se agarrar em desespero de causa. Antes isso do que uma pausa para remodelações na loja dos caixões, aquele velório colectivo do teu orgulho tão altivo e que afinal acabou por morrer aos olhos de quem quer ver onde afinal mais te dói.

Agito-te um osso, prometo-te almoço e tu rosnas sem cessar. A tua fome a apertar é sede de conversa, não falta quem te aqueça a próxima refeição. Nem tens vida de cão, mas protestas! Tudo aquilo que detestas, latido ao vento num tom cinzentão.
Nem tens vida de cão, mas como está não gostas e a forma como o demonstras é a cantar o fado ladrado, esse uivo reprimido que o teu dono castiga se algum dia se fatiga da tua tendência para o mau humor. Ou se lhe chega algum rumor da tua lamentação sempre tão fina, essa traição tão clandestina a quem te alimenta e os vícios te sustenta, o dono que me dizem ser um teu amigo fiel.

E tu destilas esse fel, um desatino, quando até és um sortudo canino e só te faltam as pulgas para coçar. E coças até arranhar, nesse teu auto-flagelo que me agride como um martelo daqueles do São João.

Eu escuto essa voz de cão que ladras à distância. Mas tenho a consciência do drama fundamental, a psicologia animal de quem está habituado a conviver com o latido como forma de expressão.

Precisas de atenção porque és um rafeiro mimado e se dela te sentes privado mete um sorriso nesse focinho e eu serei um bom vizinho.

Talvez pingue de vez em quando um osso duro de roer, ou dois, mas tu acabas por aprender depois a controlar o nível do som quando a tonteira te agita.

E a abandonar esse tom hostil que só te prejudica.

ENCHO-ME DE ENERGIA

Nestes dias tão cheios de sol.

27.6.07

MOMENTO "CARAS"

Sem querer, descobri que entornou o caldo na relação fraternal entre um grupelho sui generis desta nossa comunidade tão heterogénea.
E foi de tal forma que vale a pena consultar os arquivos desses blogues para constatar o contraste do tempo em que andavam às "beijocas".

São tão fortes os vínculos virtuais...

NÃO EXISTE SOMBRA SEM LUZ

A MATURIDADE E A SENSATEZ

Não andam sempre de mãos dadas?
Ah não?

Ò fónix...

TENHO UM SARILHO GARANTIDO

À simples distância de um telefonema para combinar um café com alguém.

DEIXEI PERDER ALGUMAS AMIZADES

Enquanto andava entretido a angariar novas opções.

A MINHA FÉ JÁ FOI MAIS COLORIDA

SÓ DESCOBRI AGORA...

...Que os gajos do IRS para executarem uma penhora basta irem à conta bancária do/a contumaz e daqui me sirvo, sem mais conversa.

É justo.
E mais justo ficará quando se aplicar o mesmo método às contas bancárias do Estado relativamente aos seus incontáveis calotes.

ANDO NUMA FASE...

...Cheia de surpresas em matéria de fenómenos de rejeição como de atracção.

COMER PEIXE É SAUDÁVEL

Deve ser por isso que hoje só me tocam é caldeiradas...

26.6.07

BARK AT THE CITY MOON

RECADO PRIVADO

E SEXO POR COMPUTADOR?


DESDE AS MINHAS FÉRIAS

Tenho andado a desenferrujar o meu inglês.

FIZ MESMO BEM

Quando avancei e me deixei de merdas.

JÁ PERCEBI

Porque é que de repente tanta gente deixou de ter tempo e inspiração para os blogues...

"GUERRINHAS" DOS OUTROS?

Obrigado, mas definitivamente não estou comprador.

25.6.07

TENTOU AGARRAR O SOL

Mas entretanto anoiteceu.

ESTÉTICA (ENCE)FÁLICA


TIME SHARING

No time to share.

TEMPUS FUGIT

A relação entre o progresso e a passagem do tempo reflecte-se em aspectos tão banais como constatar que depois de anos sem dar corda aos relógios agora passo anos sem lhes substituir as pilhas gastas.

PALATO SENSÍVEL

O problema das mentiras piedosas é soarem a mensagens de esperança mas terem o mesmo sabor dos golpes de misericórdia.

BEAM ME UP!

Venho em paz.

24.6.07

CALA-TE BOCA...

23.6.07

COMO POSSO...

...Apelidá-lo de hipócrita se é tão óbvio que ele acredita piamente em cada uma das suas contradições e incoerências?

22.6.07

E AGORA

É tempo de tirar conclusões...

RUI PEDRO

(ESTOU) SEM PALAVRAS...


ESTALACTITES


OUTRO ALENTEJO


21.6.07

DIAMONDS ARE FOREVER

Os blogues não.
Acabou a SOCA.

HOJE VOU FALAR-VOS DE UMA PASSARINHA

Foto: Shark

Como ontem vos dei conta, entrou mais uma passarinha na minha vida. E se isso constitui sempre motivo de agrado para um apreciador como eu (de aves, de aves…), quando a passarinha em causa é um pardal do telhado a coisa muda um nadinha de figura.
É que o Passer Domesticus, ao contrário do que a nomenclatura em latim deixa prever, é um bicho sem vocação para gaiolas, selvagem, que precisa mesmo é de esvoaçar em liberdade pelos céus e a natureza vai tratando de gerir os problemas que surjam.
E com esse tipo de passarinha não é fácil de lidar num ambiente familiar tradicional.

A minha filhota não o sabia quando recolheu a ave caída no solo, provavelmente desamparada do ninho. Não sabia que uma das características deste bicharoco catita é a de os pais não deixarem de alimentar e cuidar de um filhote mesmo quando este sofre um acidente de aviação normal numa criatura com asas.
Agiu de acordo com o primeiro impulso do seu coração que tanto me orgulha e propôs-se salvar a indefesa e delicada criatura.

E agora faço uma pausa para vos explicar porque me debruço hoje sobre este episódio banal em qualquer quotidiano, correndo o risco de vos maçar.

É que a passarinha em causa, como todas as passarinhas nascidas para a liberdade e para uma existência livre de amarras, passou pela minha vida de uma forma muito fugaz.
Não podia bater a asa, entendeu bater a bota enquanto a noite decorria à espera da manhã ao longo da qual a poderíamos devolver ao local onde a filhota a recolheu.
De nada valeu a alimentação e a água, o ninho improvisado ou o carinho que tentámos proporcionar à bichinha.
Esta manhã encontrei-a num rigor mortis que não deixa dúvidas de que terá sucumbido pouco depois de apagadas as luzes que a faziam piar muitas horas depois do sol posto que marcava a hora do chichi-cama.
E este pequeno drama do quotidiano serve apenas para abordar outro lado da questão no post que virá a seguir (mais abaixo, pois faz mais sentido a leitura dessa forma).

QUANDO A PASSARINHA TRAZ ÁGUA NO BICO

Dizia eu na posta acima que a passarinha foi-se como se veio.
Mas essa é a componente mais suave do que está em causa para mim.
É que passarinhas há muitas e por morrer uma passarinha não acaba este Verão armado em Outono por antecipação.
No entanto, a coisa fia (pia?) mais fino quando o pai tubarão acabadinho de chegar à sala se depara com um cenário que, de todo, a filha tubarona não gostaria de assistir.

E é aqui que entramos de carola no cerne desta posta de sequência.

A minha filha ainda acredita no Pai Natal, apesar de cada vez mais acutilante e desconfiada no teor das perguntas pragmáticas acerca de, por exemplo, o velhote das barbas ter que acumular com os do trenó voador supersónico os poderes da Mulher Elástica (para caber em chaminés urbanas com a largura onde mal cabe uma passarinha como a que dá origem a esta postagem dupla).
E tenho feito tudo para aguentar a coisa até à próxima Consoada, contorcendo argumentos para a miúda não fazer de parvinha perante os colegas já desencantados nesse particular mas ainda assim conservar esse pedaço de magia no seu percurso pela infância (mesmo que a mãe já tenha tido que lhe explicar a cena do período – mas isso fica para outra posta)...

Prometi à minha filha, exigindo o mesmo em troca, que abdicaria do recurso à mentira para podermos sustentar uma relação à altura do amor que nos liga.
Ora, como está bem de ver, a passarinha de patas ao ar constituiu um desafio matinal que me exigiu um raciocínio rápido e uma decisão complicada.
As hipóteses que me ocorreram:

a) Confrontá-la com a realidade dos factos na óptica da “preparação para a vida” que é indispensável no saldo destas princesinhas modernas;
b) Pô-la a par do destino funesto da ave sem contudo a expor à visão crua dessa realidade inevitável mas foleira;
c) Inventar uma versão que a poupasse a um choque desnecessário e lhe permitisse continuar orgulhosa da iniciativa que entendeu tomar (guardando para daqui a mais uns tempos a recomendação de que não recolha animais sem consulta prévia e para mais tarde ainda o desvendar do que afinal sucedeu).

E não havia muito tempo para escolhas pelo que fiz o que é costume nestas circunstâncias: entreguei ao coração a capacidade decisória.

Mas porque alguns de vós podem não estar virados para este tipo de assunto familiar e porque no Blogger as postas grandes ainda parecem maiores vou deixar o próximo capítulo para quem tenha pachorra para seguir por aí abaixo em busca do resto do meu dilema corriqueiro em apreço.

ATÉ SEMPRE, PASSARINHA!

Estávamos então no momento de tomar decisões e eu tinha confiado ao coração a função executiva.
E o meu coração é muito prático nas suas escolhas. Nem pestanejou uma aurícula. Antes enviou ao cérebro ainda meio adormecido as instruções necessárias para que ele providenciasse um guião bonito mas verosímil para justificar o súbito desaparecimento da passarinha.

De cadáver em punho, deixei a mente esvoaçar pelo terraço enquanto congeminava a trama. Um pequeno ajuste aqui, outro pequeno ajuste ali e a estória foi aparecendo construída com a mestria de um adolescente acabado de chegar para jantar no meio das torradas matinais dos cotas.

A passarinha mostrara sinais de arrebitamento no dia anterior, depois de nutrida, e nascia a esperança de que estaria em forma para se reunir à família na manhã que se revelaria funesta.
Daí, era plausível que tivesse dado à sola.
E foi esse o caminho que o argumento seguiu.

Atão foi assim: eu, o pai tubarão chanfrado que a filhota reconhece como seu, ouvi a passarinha piar e, como é óbvio, tratei de imediato de acudir à sua aflição (porque lá fora piavam mais pássaros e podiam ser os papás da dita cuja).
E como o fiz?
Pegando na passarinha com a gentileza costumeira, levando-a a apanhar o ar fresco da manhã (sempre no pressuposto de que ela não sabia voar ainda, tão pequenita).

Vai daí, a bicha dá um impulso alado até à estrutura metálica dos baloiços catapultando-se acto contínuo para cima da vedação onde a aguardavam os outros passarinhos e ala que se faz tarde rumo a casa (que no caso concreto era o céu, mas essa parte teve que ser suprimida no filme), apesar dos esforços inglórios de um homem em cuecas a correr pelo terraço à vista da vizinhança (algo que não seria difícil de acreditar para uma filha minha).

Menti com os dentes todos, bem sei, e assim fraquejei no compromisso firmado quanto à verdade suprema. E esse é o dilema que partilho convosco afinal.
Este complicado papel da progenitura coloca-nos a toda a hora perante escolhas “impossíveis” e obriga-nos com frequência a contornar, vergar ou mesmo eliminar da equação alguns princípios e valores “sagrados” em prol dos que mais alto se erguem em certas condições.

E era aqui que queria chegar.

Aqui e ao facto cada vez mais evidente de que embora sempre bem vindas, algumas passarinhas podem efectivamente baralhar as contas de uma pessoa e trazerem no bico a água que nos dá pela barba (isto na óptica de quem já perdeu as cócegas).
E assim já posso dar o assunto por encerrado, uma vez expurgadas as minhas inquietações.

É por isto que vale a pena um gajo ter um blogue.
Melhor, só mesmo dois...

20.6.07

PASSER DOMESTICUS

De repente tenho um...

ERRATA (ganda trocadilho)

Afinal tenho uma...

DEMOCRASIC

A SIC Notícias promoveu um debate entre os candidatos à Câmara Municipal de Lisboa. Ou melhor, entre alguns candidatos à CML (sete dos doze existentes).
Percebi depois porque estariam ali aqueles sete e não a totalidade. Foram escolhidos de acordo com um critério no mínimo curioso: o lugar ocupado nas sondagens...

Ou seja, a Comunicação Social toma decisões em função de critérios que não raras vezes se mostram falíveis ou mesmo redondamente enganados.
E isso para mim desvirtua as regras do jogo democrático por um motivo muito simples: se a moda pega, e considerando que as sondagens são efectuadas por empresas da especialidade, quem me garante a isenção destas empresas, nomeadamente ao nível da hipotética "compra" de um lugar alegadamente elegível na sondagem que decide estas coisas?

A gaita é que o peso da Imprensa, sobretudo televisiva, é colossal (se não for determinante) em matéria de influência no eleitorado. E existem cargos particularmente apetecíveis para quem lide de perto com alguns centros de poder (o financeiro e tal...).

Não gosto mesmo nada dos cenários hipotéticos que esta opção da SIC Notícias me permite elaborar.

UP THERE

19.6.07

ERA LOIRA...

...E matou-se muito novinha.

A BRASUCA VOLTOU


Está AQUI, com novo feitio e novo visual também.

EPÁ, AQUELE BONECO...

Foto/Imagem: Shark

Deve ficar muita giro com os "cortinados" novos.

DA NÁITE QUE ALTERNA

Uma casa de alterne é, por inerência, um estabelecimento de diversão nocturna. E isto porque quando se tornaram populares a maioria dos clientes trabalhava de dia e só tinham disponibilidade para a paródia em período pós-laboral.
Claro que hoje em dia bem podia cultivar-se o gosto pelas matinés, se tivermos em conta a quantidade de gente que se acumula em pleno dia, por exemplo, junto às bilheteiras do Estádio da Luz em véspera de jogo grande.
Porém, a malta do alterne também organiza a vidinha em função das fases da lua e isso não é coisa que se mude de uma noite para a outra.

Tudo isto a propósito da mudança radical que levei a cabo no tom de fundo deste blogue, recuperando o ambiente da extinta versão original mas sem as bolinhas coloridas pirosas que vinham agarradas ao “pacote”.

Eu sou um daqueles gajos capazes de acordarem à gargalhada, passarem o dia com umas trombas de neura e adormecerem de lágrima ao canto do olho (depois de confeccionar os bifes de cebolada ou assim…). E esta ordem é aleatória, tanto no surgimento como na duração.
Chamam-lhe humor variável, assim uma espécie de designação porreira para rotular a bipolaridade soft que, no fundo, caracteriza as pessoas assim, inconstantes.

Pouco há a fazer quando nos deparamos com um gajo como eu. E os de personalidade mais forte são os mais difíceis de aturar, pois a força é a mesma no melhor e no pior. Amamos e odiamos com a mesma facilidade com que suscitamos precisamente os mesmos extremos da paleta emocional.
Uma montanha russa, como uma autora da minha preferência um dia lhe chamou, essa cordilheira aos altos e baixos onde tão depressa rebolamos (isto é um exemplo) na erva do vale solarengo como arrastamos quem está próximo para uma borrasca terrível no topo de um evereste sempre à mão.

É difícil gostar de alguém assim, admito-o. Difícil ou mesmo impossível sem levar com a cena em doses moderadas. Ou sem andar às apalpadelas pela cegueira de uma amizade indestrutível ou de um enorme amor.
Somos aquele tipo de pessoa baril para fins-de-semana mas péssima para férias de Verão. E a única excepção é feita pelo único contraponto possível a gajos como eu: aquilo a que o povo apelida de santos, pela inesgotável pachorra e pelo milagre de conseguirem encaixar-se nos espaços disponíveis, ziguezagueando por entre os pingos de chuva ou os raios demasiado intensos de um sol abrasador.
E isso é mesmo uma porra, pois nunca se sabe o que vestir nessas condições…

BACK IN BLACK

Conforme gravura anexa...

HOOKED ON CLASSICS


COMO DIZIA HÁ POUCO O MEU NEURÓNIO...

"Deves ser é maluquinho..."

COMO DIZIA HÁ POUCO UM CLIENTE E AMIGO...


Este ano, o Inverno decidiu passar o Verão em Portugal...

EXPOSIÇÃO DE PINTURA

Vai acontecer a do Bruno Borges, "O Sol, a Luz e os Pássaros", entre 23 do corrente e 31 de Julho.
Vai estar patente na Galeria Sopro, na Rua das Fontaínhas 40 em Alcântara (Lx.).

18.6.07

PARA QUE SERVE...

Uma plataforma de publicação de blogues onde não raras vezes não se consegue comentar ou mesmo postar?

Para enfiar no pescoço (pardon my french)?

PORQUE É TÃO COMPLICADO...

...Mobilizar pessoas em torno de causas?

17.6.07

DIZ A CANÇÃO...

Ver as cuecas sem dona lembra-me a dona sem elas.


16.6.07

E QUE TAL...

...Selar a totalidade do casulo?

AS MINHAS VERSÕES DA VERDADE

Parecem desenhadas à medida da opção menos preferida nas interpretações dos directa ou indirectamente por elas visados.

REGRESSO

Rima com recomeço?

12.6.07

10.6.07

AINDA APANHO

Um torcicolo...

8.6.07

JÁ NÃO HÁ HERÓIS

COM FICÇÃO

Um homem qualquer. Fechado no seu mundo interior a pensar o amor e pouco mais.
A sós, num quarto de hotel com cama para dois, a sonhar como seria se amanhã ou depois, noutro dia, o seu mundo pequeno se alargasse na órbita em torno de uma estrela a que chamasse o seu sol.

Um homem qualquer, a pensar numa mulher. O rasto dourado da sua passagem a meio de uma viagem sem destino, os cabelos que acariciou espalhados na almofada que abraçou depois da despedida.

A saudade esquecida quase a seguir e o cometa a fugir, à distância de uma galáxia a milhares de anos-luz.

O brilho no céu de um amor passageiro que durou um dia inteiro mais a noite a seguir.

Um homem a sorrir, confiante. Outra estrela cadente num percurso a solo, a caminho do seu colo que lhe ampara a queda e catapulta de novo para o firmamento com a lembrança de um momento impossível de esquecer.

E o novo dia a nascer na retina azul de uma menina do sul de um país tão gelado que a mínima emoção quase lhe derrete o coração, ao lado de um homem qualquer que a olha (tão linda de ver) com o reflexo intenso do sexo imenso que ali aconteceu entre os dois.

A porta do quarto fechada com a certeza de uma despedida definitiva, natural.
E o homem sozinho a pensar no destino, a bordo de um sonho numa nave espacial.

6.6.07

SEM PARQUÍMETRO

REPTILÍNEO

Diz a lenda Vashuni* que no acto da criação foi fundida a serpente em Adão e Eva.
A ele tocou-lhe apenas pequena parte de uma extremidade do animal, colocada pelos deuses (de acordo com as sagradas pinturas) "a meio do homem, onde a virtude se posiciona".

Nela foi embutido tudo o resto. E isso explica, dizem os anciãos, tudo quanto há a explicar acerca das relações entre os géneros.

*Os Vashuni são uma tribo imaginária do leste do Amazonas.

WHAT A WONDERFUL WORLD

Em Portugal está a ser julgado um alegado ser humano alegado homicida de uma mãe de três filhos a quem regou com gasolina chegando-lhe o fogo depois.
Na Índia, um monstro confirmado matou uma filha bebé à dentada(!) por a criança chorar demais.

Para quando, a colonização de Marte?

UM POST NA MODA

YOU

5.6.07

OUTRO ALENTEJO (3)

4.6.07

TENHO CONHECIDO COISAS DIFERENTES NA BLOGOSFERA

E algumas são bem porreiras, seja pelo tema, seja pela escrita, seja pelas pessoas, seja pela criatividade do todo.

For something completely different experimentem regressar a um mundo que marcou a minha infância e as de muita gente da minha geração.

E se quiserem ver o tipo de mimos que recebem os nossos colegas com estatuto de figura pública dêem uma vista de olhos neste aqui (O título do blogue - no URL - diz tudo...).

Para terminar este pequeno bloco de recomendações deixo-vos com a referência a um projecto colectivo que prometia mas infelizmente parece não ter cumprido os objectivos dos seus autores. Ou de quem o visitava, como eu.

CHEFE É CHEFE

E a diferença que faz, em termos de cobertura mediática, ter como líder um Portas em vez de um Louçã?

A VIDA É BELA!

3.6.07

DEPRIME-ME

Assistir à confirmação de que acertei por antecipação no assumir distraído de alguma verdade incómoda.

JÁ NÃO TENHO

Paciência.

SE SOUBESSE COMO...

Faria melhor.