28.9.09

MULHER DE SONHO

Ela sorriu, com o olhar maroto que sempre lhe deitava quando decidia tomar uma iniciativa qualquer.
Ele reagiu, braços estendidos para acolher aquela mulher sensacional mas o que ela queria afinal não era o seu abraço e tomou-lhe de assalto todo o espaço entre as pernas que lhe abriu.
A primeira coisa que ele sentiu foi o calor e a pressão suave das mãos femininas que o mediam com destreza e confirmavam a certeza que ela tinha estampada na expressão. E saboreou-lhe o tesão de cima a baixo, conhecedora, uma mão entretida num suave movimento de vaivém e a outra em forma de concha onde ele tanto apreciava e ela até parecia que adivinhava os movimentos ideais.

Ele já queria muito mais e percorria-lhe os cabelos com as mãos desgovernadas, as pálpebras quase cerradas que apenas abria quando não resistia a olhá-la tão bela naquela posição e na sua firme determinação de lhe oferecer um momento único de prazer que não tardaria a ver interrompido pelo homem desejado que sem pressa se levantou e mal a contornou colou-se às suas costas para nela investir, depois da carícia de um beijo, tudo quanto lhe acrescentara de desejo no corpo masculino que, como sempre, lhe entregou.

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