Quando um gajo como o Fernando Negrão faz numa televisão a apologia do aumento do contingente policial e do reforço da autoridade das corporações de polícia não consigo deixar de pensar que uma aposta dessa natureza destina-se a incutir, a qualquer preço, uma sensação de segurança entre as classes média e média-alta fundamentada num autêntico muro fictício fardado que, em última análise, constitui o princípio da criação das cidades-condomínio privado que expulsam para a periferia os cidadãos catalogados como problemáticos, sendo estes, naturalmente, os mais pobres.
É nestes pequenos quês que vou redescobrindo alguma lógica na manutenção do binómio ideológico esquerda/direita.
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