Água esquecida, água salgada na corrente que brota de uma nascente mesmo à beira de um olhar forjado para exprimir um ar entristecido pela mentira desnecessária.
Água estagnada, água despejada num poço sem fundo para afogar os incautos que tentam espreitar a alma por detrás dos espelhos que ocultam sentimentos velhos que se recusam a morrer.
Água pingada, água deslizada num rosto incapaz de esconder a verdade seca no oásis postiço de um sorriso deserto onde a razão se pode perder.
Um sorriso aberto no céu de um dia de chuva carregado de água imprópria para beber.
2 comentários:
resumindo e baralhando, andam a deitar água fora e isso não é bonito!
é um escândalo, digo eu!
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