Porém, o bacano decide explicar-me porque recorre a mim e não aos seus dois filhos: "que estão muito atarefados com o trabalho". E eu vejo ambos tranquilamente encostados à porta dos seus estabelecimentos comerciais em mais do que uma ocasião.
Recuso desenrascar o bacano, alegando que também eu estou atarefado (e não é mentira, convenhamos).
E mesmo sabendo-me cheio de razão, continuo a não conseguir evitar uma sensação de desconforto por não engolir em seco e me permitir ser feito de parvo às mãos de palermas sem tino. Ou de abusadores.
Sem comentários:
Enviar um comentário