Pintado de vermelho, o protagonista refrigerante surge como um borrão em tudo quanto é anúncio de televisão e enche de cor a paleta consumista que empurra pessoas como autómatos para o interior dos antros de prazer comprado, por troca com o prazer quase aniquilado da reunião familiar onde é obrigação presentear e ninguém arranja tempo para os fazer.
Os presentes sempre caros que no passado só custavam tempo e amor.
2 comentários:
é uma época muito triste, o natal. cada vez mais!
adorava poder contrariar-te, mas teria que recuar cerca de 40 anos...
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