31.12.09
MAS ALGUÉM TEM DÚVIDAS?
...De que o tubarão vos deseja um ano de 2010 simplesmente fantástico?
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Questions Asked
30.12.09
DONOS DE CASA DESESPERADOS
A mama da Euribor a descer vai acabar em 2010...
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Fantasmas
COM PRINCÍPIO, MEIO E FIM
Nem sempre um fim surge com a nitidez que esperamos quando, no princípio, o tentamos antever. Pelo meio, algures, deixamos de entender o objectivo traçado como uma meta mas apenas como mais uma etapa de um caminho ao longo do qual, de repente, se apaga a luz.
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29.12.09
EFEITO BUSH
A alegria foi tanta que até deram um Prémio Nobel ao sucessor.
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Inutilidades
EFEITO BUSH 2
E por falar nisso: quando o Cavaco sair, que Prémio daremos a quem o suceda?
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Inutilidades
28.12.09
E QUEM TENHA PROBLEMAS DE AUTO-ESTIMA, COMO É QUE FAZ?
Ama o próximo como a ti mesmo.
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a idade dos porquês
BOM, JÁ QUE COLOCAS A QUESTÃO...
Daniel Oliveira para Clara Ferreira Alves, no programa Eixo do Mal:
Até parece que achas que sou o burrinho do Bloco...
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nunca dormir no ponto
26.12.09
HÁ DERIVA
O barco puxado pela corrente, vazio, seguro apenas pela ponta de uma corda na vontade de uma mão.
O barco dependente de um único instante, de uma desistência, de uma simples (in)decisão.
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Dissidências
CONFÚCIO DE BOLSO
É imbecil acreditar no efeito provocado pela existência de algo (ou de alguém) quando os sintomas se fazem sentir mas pela respectiva ausência.
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Cit(u)ações
GUARDA-FATOS
Com poucos dias de intervalo, uma lunática conseguiu deitar a unha ao Papa e um cobarde quase conseguiu fazer explodir um avião.
Mas será que o Clint Eastwood e Kevin Kostner não ensinaram nada a esta malta da segurança?
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lost in translation
LINHA RECTA
A bordo de uma nave espacial, a caminho da mais bela nebulosa captada pelos telescópios do planeta. Mergulhado no espaço amigo que é o da ausência do som, movimento perpétuo pela ausência de fricção, fugindo a qualquer tipo de atracção gravitacional, a qualquer tipo de desvio à distância mais curta entre dois pontos que a viagem irá unir.
Astronauta acabado de partir, em busca da alienação.
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FC
25.12.09
FILOSOFIAS DO DESPORTO-REI
Depois de muitas pancadas no mesmo sítio a coisa ganha calo e deixa de doer tanto assim.
Isso não implica que o alvo da cacetada sistemática não acabe instintivamente por evitar dar o corpo ao manifesto.
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In Directo
UM NADINHA XENÓFOBO, POISSOU
A prova de que o capitalismo é um erro colossal está no facto de um país como a China poder vir a ser o mais poderoso do mundo nesse domínio.
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Fantasmas
NÃO, NÃO TOU A FALAR DO VELHO DAS BARBAS
Deve ter sido um homem do camandro, para mais de dois mil anos depois ainda comemorarmos o seu aniversário.
(E também não estou a falar do treinador do Benfica...)
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Efemérides em Condições
24.12.09
23.12.09
ESPECIAL
É quem o sendo também nos consegue fazer sentir dessa forma.
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Cit(u)ações
SCHUMACHER DE VOLTA
Que espera o seleccionador nacional de futebol para convocar o Figo, o Rui Costa e o Vitor Baía?
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Questions Asked
22.12.09
VIOLÊNCIA PSICOLÓGICA
Atar alguém a uma cadeira e obrigar essa pessoa a ouvir o spot televisivo do Pingo Doce em sessões contínuas.
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A Publicidade Faz de Mim o que Quer
DEIXAR DE EXISTIR POR UMAS HORAS
É possível. Pelo menos na percepção dos outros.
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Inutilidades
ZON CABO (DOS TRABALHOS)
Desde há meia hora, nenhuma extensão de apoio ao cliente da ZON permite outro desfecho que não o de ligarem mais tarde, devido ao elevado fluxo de chamadas.
O fluxo de chamadas é muito elevado, o planeamento da empresa é muito rasteiro ou o que está a dar é vender, vender, vender, sem contratar pessoal suficiente para dar conta do tal fluxo tão previsível?
(E eu que até reneguei o MEO...)
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direito à indignação
ERA UMA VEZ
Na fila de espera, de forma ordeira, sem protestar. Proibido de refilar para não perder a vez, o castigo pela quebra do silêncio que alguém impôs como moeda de troca para assegurar o atendimento.
Na fila, um tormento. À espera de uma ocasião para obter a resolução de um problema inexistente na perspectiva arrogante do lado de lá de um balcão qualquer. Uma manifestação mesquinha de um poder transitório, instantâneo, definido pelas regras de um jogo viciado para que nunca perca quem do outro lado se predispõe a conceder a graça do seu tempo precioso.
Na fila de espera, ansioso pela goela mendigada por inerência à pessoa contrariada que entende a impaciência como um insulto impossível de tolerar.
À espera do carimbo num indulto pelo crime de não saber esperar.
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Mea Culpa
21.12.09
IMAGENS SOLTAS
Viu ao longe o pó levantado pelo que presumiu ser o seu destino a galope para o apanhar na planície onde lhe tentava fugir.
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Pura Ficção
SERÁ DO ESPÍRITO DA QUADRA?
Tanta vontade de acreditar em milagres (e em histórias da carochinha)...
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a idade dos porquês
MAIS REACÇÕES DO QUE RESPOSTAS
A vida é tão mais fácil quando não fazemos perguntas...
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Desculpas da Treta
POR NÃO ME ACEITAR DESRESPEITADO
Fui punido pelos deuses com um resfriado.
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Estrela Cadente
18.12.09
É UM FATO
A associação de professores de português está chateada por causa do adiamento da aplicação do acordo ortográfico.
E eu gostava de perceber porquê...
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a idade dos porquês
17.12.09
OBRIGADO!
Como é bom perceber que gestos simples podem fazer toda a diferença.
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For your eyes only
REACÇÕES
Aos poucos, aqui e ali, a vida vai destapando qualquer realidade que nos recusemos a ver. Não adianta insistir na resistência à verdade, qualquer que seja, pois acaba por se revelar em grandes ou pequenas porções, à medida da nossa atenção aos factos que nos desmentem as ilusões, naquilo que se faz e naquilo que se diz.
Aos poucos, aqui e além, a vida vai fazendo estalar o verniz.
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nunca dormir no ponto
SINAIS (DO TEMPO)
Cada vez mais, fazer de conta e olhar para o outro lado.
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Desculpas da Treta
16.12.09
15.12.09
CONFÚCIO DE BOLSO
A vida prega muitas partidas.
A morte só prega uma chegada.
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Cit(u)ações
COM OS MEUS BOTÕES
As farsas são para mim um problema. Prefiro mesmo a brutalidade do choque frontal, do assumir sem merdas os ganhos como as perdas, as desistências, os entusiasmos passageiros, as embirrações.
Detesto que me alimentem ilusões porque aprendo melhor a viver sem as preocupações inerentes a cultivá-las, a mantê-las vivas ligadas à máquina do faz de conta, numa existência vegetal.
Isto aplica-se ao analógico como ao virtual, na escala devida, e se no primeiro destes planos as coisas podem assumir proporções sérias, quiçá definitivas, no segundo a paródia é muito fácil de acabar e as segundas oportunidades até podem ser terceiras.
As farsas, como as boas intenções teóricas, essas sim são sempre foleiras.
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Dissidências
PUBLICIDADE BRUTAL
A efígie de Maria Antonieta num anúncio da Gillette.
O rosto da Lili Caneças num anúncio da Tupperware.
O peito da Luciana Abreu num anúncio do BPN.
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A Publicidade Faz de Mim o que Quer
DESCULPEM A DEMORA...
...Mas ainda estou a raspar o gelo no teclado.
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Porque não sorrir?
14.12.09
DO NOT DISTURB
Numa jangada, a caminho de uma ilha deserta, onde a primeira coisa a fazer será apagar qualquer vestígio da minha presença no local.
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Dissidências
ELE HÁ COISAS...
O bacano entra-me pela porta e pede-me um favor. Coisa simples, papelada, que faria do bom grado em circunstâncias normais.
Porém, o bacano decide explicar-me porque recorre a mim e não aos seus dois filhos: "que estão muito atarefados com o trabalho". E eu vejo ambos tranquilamente encostados à porta dos seus estabelecimentos comerciais em mais do que uma ocasião.
Recuso desenrascar o bacano, alegando que também eu estou atarefado (e não é mentira, convenhamos).
E mesmo sabendo-me cheio de razão, continuo a não conseguir evitar uma sensação de desconforto por não engolir em seco e me permitir ser feito de parvo às mãos de palermas sem tino. Ou de abusadores.
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trivialidades e afins
13.12.09
O ÚLTIMO PASSAGEIRO
Calhou passar a vista num concurso televisivo (do canal público) com o João Baião a apresentar.
Acho que tem a ver com famílias, mas a unica cena que me chamou a atenção foi a de uns bacanos mergulharem num aquário para dizerem palavras debaixo de água para outra pessoa as decifrar.
E eu continuo a pasmar com as figuras a que a malta se predispõe só para aparecer na caixa que, como se vê, mudou o mundo...
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pequenos dramas do quotidiano,
Portugal
12.12.09
11.12.09
DESBOCANSADO
A vida é tão mais fácil para os que comem pela calada...
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I Rest My Case
10.12.09
COM JUSTA CAUSA
- Cheguei ao pé do chefe e disse-lhe venho em paz mas depois desatinámos e mandei-o pró caralho.
- Olha lá, tu és extraterrestre?
- Não, sou extraordinário.
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Desculpas da Treta,
FC
MÁQUINA DO TEMPO
Correu para o futuro com medo de que no presente não conseguisse acompanhar a passada do passado cuja percepção o fazia sentir-se envelhecer.
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lost in translation
9.12.09
SEMANAS PORREIRAS, PÁ!
Estas segundas à quarta são menos difíceis de suportar, convenhamos...
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Inutilidades
MUDANÇA DE RUMO
Nunca vou conseguir evitar surpreender-me com a falta de chá descarada. Sei, por experiência própria, que é uma coisa natural nestes dias, quase uma moda. Mas nem assim deixo de me interrogar até onde as pessoas são capazes de ir (e nem por sombras me passa pela cabeça sacudir a água do meu capote nessa matéria) quando as circunstâncias lhes estimulam a cobardia e/ou a hipocrisia latentes.
O que me surpreende acima de tudo é o desplante, a ligeireza com que tudo se processa no âmbito das frágeis ligações sociais deste tempo onde a futilidade impera. Como os chimpanzés, as pessoas reagem em grupelhos para acautelarem algum interesse individual ou apenas para se facilitarem no tapar do sol com a peneira.
É triste. Sobretudo quando implica gente com a crista arrogante sempre tão erecta.
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com dedicatória
7.12.09
O ESPÍRITO DO QUADRO
O quadro pinta-se com uma árvore enfeitada que depois se rodeia dos embrulhos que são o espírito, o fantasma de uma comemoração passada que deu lugar ao ritual pagão que um presépio comprado já feito tenta tranquilizar de alguma forma a consciência dos que sabem tratar-se, afinal, de um aniversário de alguém que não teve tempo para ver branquear as barbas.
Pintado de vermelho, o protagonista refrigerante surge como um borrão em tudo quanto é anúncio de televisão e enche de cor a paleta consumista que empurra pessoas como autómatos para o interior dos antros de prazer comprado, por troca com o prazer quase aniquilado da reunião familiar onde é obrigação presentear e ninguém arranja tempo para os fazer.
Os presentes sempre caros que no passado só custavam tempo e amor.
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Coisas que Acabam
QUAL É A COISA, QUAL É ELA?
Assobiam para o ar, farsantes, enquanto espalham os seus desplantes de gente descuidada e sem maneiras.
Somam atitudes foleiras que disfarçam por detrás de uma pala de bonomia, transbordam simpatia que lhes vale a impunidade no seio da sua comunidade plastificada, cristalizada em relações acarinhadas com palmadinhas nas costas e bajulações recíprocas e circunstanciais.
Andam aí, para quem quiser ver. E nem sequer tentam esconder a hipocrisia por detrás dos seus inócuos rituais.
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provocações gratuitas
LIGAÇÕES PERIGOSAS
O mundo é mesmo demasiado pequeno.
E por vezes sinto-me na confluência de todos os caminhos.
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Inutilidades
6.12.09
A SÉRIO...
O momento em que mais levamos a sério a hipótese de fecharmos um blogue é aquele em que percebemos que pouco ou nada do que dizemos serve algum propósito, seja a quem for.
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Coisas que Acabam
POR ISTO OU POR AQUILO
Há fases em que tudo parece conjugar-se para nos afastar de quem gostamos.
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desabafos
5.12.09
A SINCERIDADE NÃO É UTOPIA
Com o beneplácito do Morto Vivo, descubram a verdade em estado puro.
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Recomendações
MATEMÁTICA FROM DUMMIES
Mil milhões de pessoas neste planeta quase a morrerem de fome.
Onde é que nos falharam as contas de dividir?
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I Rest My Case
4.12.09
LIVRO DE CARAS
É impressão minha ou o maior "concorrente" actual dos blogues dá pelo nome de "Facebook" (onde não estou nem estarei, de resto...)?
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Questions Asked
DEMASIADO PRESENTE
Uma constante dos últimos tempos é sentir-me inconveniente para os outros. Claro que enquadro isto na minha tendência para a paranóia, mas não deixo de reparar nas reacções.
Ou na respectiva ausência.
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Desculpas da Treta
O OUTONO EM MIM
As portuguesas estão cada vez mais como as castanhas assadas.
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Corpore Sano
3.12.09
CONFÚCIO DE BOLSO
Há uma relação estranha entre a confiança e o respectivo abuso.
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Cit(u)ações
INDISCRIÇÕES
Porque não haveria de me abrir todo nos blogues se a minha vida é presa fácil de tudo quanto é cuscaria?
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a idade dos porquês
1.12.09
A VIDA COMO ELA É
Admiro imenso as poucas pessoas que ainda possuem a generosidade de começarem por pedir desculpa quando reconhecem as suas faltas, em vez de optarem pela arrogância típica de quem se julga intocável.
E tenho azar, pois além de serem poucas não tenho o prazer de conhecê-las.
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desabafos
A UM MÊS DE DISTÂNCIA
E já não posso ver barretes encarnados com borlas brancas.
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I Rest My Case
CONFÚCIO DE BOLSO
As palavras dão um jeitão para (re)afirmar a importância dos outros quando os factos a desmentem.
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Cit(u)ações
30.11.09
MENOS VIOLINOS E MAIS TAMBORES
De que serve a um homem que chore a simpatia das mulheres sensíveis se afinal elas, regra geral, procuram nos mais secos, mais frios e distantes o mistério ou qualquer outro apelo sexual inerente que sempre as fascinou?
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a idade dos porquês
RASTILHO CURTO
Meteu-lhe as pernas sobre os ombros e forçou a entrada milímetro a milímetro, olhos nos olhos para lhe apreciar a expressão.
Ela aguentou enquanto conseguiu, aquele vagar na introdução, mas de repente fincou-lhe os dedos nas nádegas e puxou-o com força para si.
E gritou bem alto o óbvio acerto da sua decisão.
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estórias instantâneas
29.11.09
UMA CÂMARA NO TECTO DA BANHEIRA...
...Da Joana Amaral Dias poderia considerar-se espionagem política?
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a idade dos porquês
28.11.09
IBERO QUÊ?
Sem Chávez, Morales e Castro qual é a piada da cimeira?
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Questions Asked
27.11.09
O FRIO
O frio. Preso por um fio, de uma teia. Concentrado numa gota gelada do primeiro orvalho da manhã, colorida pela luz do sol que conseguiu romper o nevoeiro que chegou para ficar.
O frio durante um dia inteiro, manifestado num arrepio quando o vento decide soprar.
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trivialidades e afins
MENOS RENtável
Finalmente alguém tomou a decisão que se impunha e substituiu Penedos na medida que a vergonha não bastou para incentivar.
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Portugal
SEXTA!!!
E quem vai ter um feriado para desbundar logo no início da próxima semana, quem é?
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Pequenos Prazeres
26.11.09
ALECRIM E MANJERONA
A blogosfera anda outra vez a cair no tédio da troca de ataques pessoais, com as palavras feitas mísseis de curto alcance.
A diferença é que na moda Outono/Inverno das invectivas virtuais a malta linca-se e ficamos todos a saber a quem se dirigem os ódios de estimação.
No meu tempo não era assim, todos sabiam a quem era dirigido o "ataque" mas ninguém assumia o destinatário.
Ah, e eram os blogues pessoais da arraia miúda como eu que se ocupavam desse enfadonho entretem. Agora, pelo contrário, é a Imprensa, perdão, a Blogosfera séria que se destaca pela agressividade verbal inter pares.
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blogoferas
25.11.09
CICATRIZES
As decisões erradas do presente, baseadas por vezes em falsos pressupostos, arrastam-se até ao futuro nas suas repercussões ao ponto de o conseguirem alterar por completo, de o desfigurarem.
Ao ponto de se tornarem irreversíveis.
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Coisas que Acabam
24.11.09
23.11.09
BAIXA PONTUAÇÃO
Um ponto apenas. À distância, no horizonte. Acrescentado a um conto qualquer, insignificante.
Um ponto sem sentido, distante, à vista lá longe, de plantão para servir de referência visual.
Se calhar um ponto de interrogação.
Ou talvez um ponto final.
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Coisas que Acabam
O SITEMETER FLIPOU
Pela primeira vez em muitos anos, a página principal do Sitemeter está inacessível.
E ainda por cima isso está a afectar o acesso aos blogues monitorizados por esse contador...
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pequenos dramas do quotidiano
ARRUMAÇÕES À SEGUNDA
O embrulho preparado, o orgulho embrulhado aos poucos, encafuado num canto isolado dos olhares indiscretos que todos deitam aos espaços secretos da cabeça de alguém.
Sem distinguir o mal do bem nessa espécie de colesterol com duas funções, as duas faces dos medalhões e medalhinhas de que se sentem merecedores os românticos e os sonhadores com ilusões tontinhas, tudo devidamente arrumado num canto isolado da interpretação errada de terceiros.
A salvo dos episódios foleiros.
O embrulho arrumado, o orgulho abdicado de vez.
E essa foi a oferenda proposta em troca da paz.
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I Rest My Case
22.11.09
LIÇÕES DE HUMILDADE
Continuo a recebê-las, várias vezes ao dia.
Pelos vistos o destino acha que preciso de um curso intensivo...
ORGULHOSAMENTE NÓ
O meu horror à solidão só é comparável ao meu asco às companhias de merda.
Curiosamente, a combinação dessas características (que aparentemente se anulam entre si) tende a produzir o mesmo resultado final.
É como uma espécie de nó cego que se produz no raciocínio e no comportamento e nos conduz a atitude a becos sem saída constantes até à derradeira opção.
E essa passa pela animada conversa com cada botão.
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Mea Culpa
EQUÍVOCOS E DISTRAÇÕES
Nem sempre o que é (ou parece) óbvio surge com clareza na nossa percepção.
A telepatia é que certamente daria um jeitão...
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Mea Culpa
VOLUNTÁRIO SIM, MAS SÓ ÀS VEZES
Para me manterem mobilizado não precisam recrutar.
Basta pedir.
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I Rest My Case
ALCÁCER-QUIBIR
Chegou o nevoeiro. Fico sempre na expectativa...
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trivialidades e afins
21.11.09
SOU UM INVEJOSO, POIZÉ...
Deve ser porreiro, possuir uma mente capaz de nos abstrair ao ponto de nada mais existir no mundo senão nós próprios e os importantes afazeres que nos ocupam.
A SINCERIDADE POSSÍVEL
Tenho as minhas falhas nessa matéria, não há como esconder.
Mas estou a fazer tudo o que posso para combater esse ponto fraco.
E gostava que os outros o fizessem também.
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desabafos
20.11.09
ESSA TU
Esse teu corpo estendido, esse teu corpo rendido a mim.
Esse teu olhar incendiado, esse teu olhar que me chama assim.
Esse teu corpo cansado, esse teu corpo transpirado que me seduz.
Esse teu olhar iluminado, tão puro, esse teu olhar endiabrado que rasga o escuro com a sua luz.
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Reach For The Sky
CONFUSÃO DE NARIZES
Sinto-me incapaz de distinguir o trigo do joio no meio de tanto plástico.
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Pintado de Fresco
CABRA-CEGA
É aquele jogo em que se faz de conta que não se vê.
Há quem adore esse papel nos outros.
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Reincidências
ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS
As influências externas têm um poder imenso.
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Desculpas da Treta
19.11.09
18.11.09
JÁ LÁ ESTAMOS!
Agora é afinar a máquina, Carlos, sobretudo na pontaria...
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Pequenos Prazeres
17.11.09
ENSURDECEDOR
Não falam, cospem palavras como se participassem num concurso de lançamento do caroço de cereja. Palavras sonantes que pretendem distantes no alcance como na motivação. Parole, nada mais.
Não falam, emitem sons. Ideias organizadas sob um padrão de (in)verdades automatizadas que (só por acaso) se expelem por um orifício diferente do utilizado para outras conversas de merda.
Não falam, escutam-se. Fechados em si próprios numa lógica circular, palavras que permitem desviar para canto a bola que nunca querem do seu lado, cobardes, hipocrisia entre dentes que se evade do chiqueiro quando os lábios se abrem de par em par apenas para soltarem a verborreia.
Não falam, defecam resíduos de sentimentos postiços que resultam da difícil digestão de qualquer emoção que não entendem e por isso nem tentam assimilar. Tudo acaba por sair sem sequer entrar, por entre as carapaças que protegem as carcaças herméticas de onde mesmo às palavras só apetece fugir.
E eu aproveito-lhes a boleia e parto a seguir.
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Puro Nojo
CADA UM POR SI
Uma vida sem mácula não garante qualquer espécie de benefício da dúvida suplementar.
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Cit(u)ações
16.11.09
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