13.5.10

PELAS ANCAS

Deitou-a de lado, levantando-lhe uma perna, e começou a passear-lho sem pressas pela periferia daquilo que pretendia comer. Devagar, acabou aos poucos por entrar enquanto lhe observava as mudanças de expressão e a via bonita como sempre acontecia quando ela se oferecia ao seu olhar.

Degustou-a com os outros sentidos também, deliciado, absolutamente encantado com o privilégio que representava aquele momento que era só seu. E dela, que se contorcia como uma gata e cravava as unhas na almofada com que tentava abafar os gritos que precisava dar quando o sentia forçar mais e mais o seu corpo em plena levitação.

Mal tocava com os pés no chão quando ele a dobrava e depois a agarrava pelas ancas e literalmente a pendurava em si.

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