31.1.11

POIS, JÁ É A SEGUNDA

Bom, mas ao menos tá um dia bonito...

30.1.11

AMANHÃ É SEGUNDA...

- E alguém te perguntou alguma coisa, cabrão?

29.1.11

SHAKING THE TREE

Peter Gabriel, por sugestão da grande São Rosas.

DON'T PLAY THAT SONG

Adriano Celentano.

UNFORGETTABLE

Nat King Cole & Herdeira.

EU GOSTO DE AZUL

Foto/Imagem: Shark

SOLSBURY HILL

Peter Gabriel (live).

TUDO CONT(R)A

Vieram de noite os justiceiros que libertaram os segredos prisioneiros e o alarme soou nas consciências de quem os queria silenciados, factos mais convenientes quando sonegados da verdade como alguém não a queira enfrentar.


Soltaram os cães de madrugada para os procurar, foragidos, ao longe ouviam-se os latidos que transmitiam a raiva incutida pelos donos que cumulavam esse estatuto com o de guardas-prisionais dos alegados vilões como os queriam definidos enquanto andassem à solta e pudessem contagiar alguém com o conhecimento inato que qualquer segredo implica depois de libertado, um saber que se mantinha amordaçado pelo perigo que podia constituir para o seu juiz e carcereiro, o segredo prisioneiro da sua condição de refém à mercê de quem o queria enterrado mesmo sendo difícil matar algo de tão sagrado, em confidência, que parece até poder ressuscitar.


O alarme na consciência a soar, estridente, e o carcereiro imprudente numa aflição, embrenhado na perseguição dos fugitivos antes que lograssem encontrar um santuário onde pudessem gritar esse impulso primário que os libertaria porque na realidade os exibiria como uma verdade oculta, inocente condenada à bruta à prisão numa mente de máxima segurança supostamente para sua protecção.

O ganido distante de um cão imaginário tombado aos pés de um segredo presidiário acabado de revelar, golpe de misericórdia na derradeira possibilidade de ocultação da verdade que conseguira por fim escapar, denunciava a traição como a entendia o falso agente de uma autoridade relativa que mantinha a verdade cativa por uma questão de interesse pessoal.


Prisioneiro de uma contradição porque definitivamente amarrado a uma sensação amarga de vitória, ainda que temporária, do bem sobre o mal.

28.1.11

SÍTIOS ASSIM...

AMANDA

Boston.

CONFÚCIO DE BOLSO

Os desentendimentos parecem funcionar como os temporais: depois da tempestade vem a bonança mas o solo demora sempre muito tempo a secar.
Às vezes tempo demais...

26.1.11

AS CORES DO CÉU

Foto: Shark

O EFEITO PIASSABA

Com contornos cada vez melhor definidos vai germinando na mente dos portugueses a única solução a sério para endireitar este país.

JEOPARDY

Greg Kihn Band.

25.1.11

PSICOLOGIA INFANTIL

ET PHONE HOME

Tudo o que Cavaco diz soa-me como uma voz do além, talvez de um planeta distante.
Mas às tantas é por ele dizer disparates com o ritmo monótono e a regularidade de um pulsar.

24.1.11

MY FAVORITE MISTAKE

Sheryl Crow.

HOOKED ON CLASSICS

A MINHA GARGALHADA DO DIA

O jovem trabalha num talho. Trabalha lá há anos, e um dia confessa à esposa que tem um impulso terrível: uma vontade enorme de enfiar o pénis na cortadora de fiambre.
A mulher sugere que ele se vá consultar a um psicólogo, esses doutores que aconselham gente, mas ele não vai!
Um dia ele chega a casa cabisbaixo. A mulher percebe que alguma coisa não está bem. Pergunta o que foi. Ele responde:
- Lembras-te de eu desabafar contigo que andava com uma vontade irresistível de meter o coiso na cortadora de fiambre?
- Oh, não! – diz a mulher — Tu fizestes isso, fizeste?!
- Sim, eu fiz!
- Meu Deus, e o que aconteceu?
- Fui despedido; vim pró olho da rua – responde o marido.
- Mas… e a cortadora de fiambre?!
- Coitada da rapariga, foi despedida também…

(Com a devida vénia ao Manuel Pacheco, comentador do Aspirina que deixou esta pérola na caixa)

HOOKED ON CLASSICS

BISTURI DE DAMOCLES

Aqui há dias abordei o assunto de forma ligeira mas com estas histórias dos saca-rolhas e assim é impossível ignorar essa ameaça latente das mudanças de sexo à fartazana.
E não me venham com os considerandos do sofrimento psicológico de quem se vê amarrado/a a um género que não o seu pois basta porem-se na pele de pila para verem logo a coisa sob outro prisma.
As pirocas não têm o direito à escolha no que toca aos coisos agarrados a nós. Nascemos assim, com aquela enorme verruga nas costas (as nossas) e sem uma palavra a dizer quanto aos seus humores e outras oscilações físicas e psicológicas. Mas isso ainda vá.
Agora, uma piroca ver-se de repente à mercê de um mascarado com um bisturi na mão, um carrasco por encomenda só porque o coiso decide ser coisa, é algo de tão aterrador que quando penso nisso reduzo-me (encolho-me) à mínima expressão.
Ponham-se no meu lugar e logo percebem o porquê de neste assunto nenhuma pila ficar indiferente ou liberal. Não se trata de uma mentalidade conservadora mas de conservação, instintiva.

É por isso que eu, mesmo quem não tem cu tem medo, nunca falho quando o coiso agarrado a mim me requisita seja para o que for...

PADRÃO DOS DESENTENDIMENTOS

A mania dos estereótipos condiciona cada vez mais a forma como olhamos e sentimos os outros.
Na prática está aí o embrião de uma tendência para a generalização que acaba por formatar a nossa percepção dos outros e a sua a nosso respeito.
São frases típicas, como os homens são todos isto ou as mulheres são todas aquilo, e depois os estrangeiros, os pretos, os muçulmanos e por aí fora num chorrilho de etiquetas como na produção em série que denunciam o cerne da questão.

Mas somos afinal pessoas, muito parecidas, com imensos pontos em comum e, no entanto, cada uma igual apenas a si própria por via da infinita combinação de factores que nos moldam.
A insistência em padrões afasta-nos uns dos outros porque nos cega aos pormenores que nos distinguem e conduz-nos à preguiça de presumir a tal equivalência associada a um estatuto ou a uma condição qualquer. Acabamos a insultar-nos sem querer ou a agredirmos sensibilidades com base em falsos pressupostos que bebemos das tais definições com que julgamos facilitar a compreensão das partes a partir do todo, precisamente em sentido contrário ao do que o bom senso aconselha.

E ao do que o confronto desequilibrado entre a felicidade possível e a felicidade efectiva expõe.


O CAIR EM MIM

Tenho falado pouco das coisas verdadeiramente importantes, aqui.
Quase nada acerca do amor.

23.1.11

LÁ FORA? VAI TU...

22.1.11

HASTA SIEMPRE

Por algum motivo a Direita não possui nas suas referências históricas um homem do calibre (ou algo que se aproxime) de Ernesto Che Guevara.

21.1.11

DER KOMMISSAR

Falco.

20.1.11

GOOD BOYS GO TO HEAVEN

Foto: Shark

ODE A UM POE(TRE)TA

Sangra dentro de ti poeta a ferida de uma emoção de treta que escreves, capataz, até soas capaz de transformares pequenos pardieiros em edifícios com muitos andares, oh inclemência!, e esgotas-me a paciência com essa ladainha, ela agora é dele e antes era minha, e abres o coração à necessidade absoluta de uma transfusão da qual o cérebro tanto necessitava afinal.

O caudal intenso que jorrava desses olhos feitos nascentes de rios como os pintavas quando tentavas render-lhe homenagem, crocodilo, no poema desenhado a custo na humidade deixada pelo rasto de uma lágrima de dor que imaginas no monitor porque há muito não escreves num papel esse amor todo à flor da pele a que chamas o solo da mãe terra mas a vida cortou-te o subsídio para poderes continuar a lavrar.

E tu precisas desabafar, não aguentas a pressão interior, aos gritos essa saudade de um amor perdido no jogo batoteiro em que te deixaste apanhar.

Mas eu, sinceramente, já não estou para te aturar.

19.1.11

TIQUES DE BURGUÊS

Para perceber o porquê de apesar de tantos apelos e de ainda mais argumentos para as pessoas abdicarem do uso do automóvel em prol dos transportes públicos basta viajar no metropolitano em hora de ponta. A pessoa percebe na hora que é como escolher entre estar na sua sala a ver televisão confortavelmente sentado ou fazer o mesmo mas em pé na sala de um amigo e partilhando o espaço com mais 75 desconhecidos com cara de poucos amigos.

EKZISTADISMO É QUE TÁ A DAR

E como o saber não ocupa lugar partilho convosco que ekzistadismo que dizer existencialismo em esperanto...

CRISE DE IDENTIDADE

Nesta fase do campeonato interessa mais não ter dúvidas ou não ter dívidas?

HARÉM MODERNO

Berlusconi parece estar envolvido numa situação que envolve uma menor marroquina.
E ainda lhe sobra tempo e disponibilidade para alegadamente manter 14 mulheres em apartamentos de luxo, à sua inteira disposição.
Se na questão do harém o fulano se equipara a um sultão, quanto ao envolvimento voluntário com uma pitinha equipara-se a um leitão.
E como já é crescidinho podemos antes sugerir um porco.

18.1.11

FÁBRICA DOS MILAGRES

Mergulhada num indisfarçável declínio, a Igreja Católica agarra-se em desespero a todas as tábuas de uma salvação diferente da que promete aos seus fiéis. E quando não tem nenhuma à mão não se atrapalha: do céu (da boca dos cardeais) tomba um milagre daqueles milagrosos mesmo por poderem trazer outra alma à instituição.
Mais feliz do que um milagre associado ao saudoso antecessor do inenarrável Bento XVI para acelerar sem precedentes a respectiva beatificação , só mesmo ter tocado a uma freira o papel de Lázaro da casa em mais um episódio da triste novela da vida real que a Igreja protagoniza, a pedofilia a céu aberto, e que nem mesmo o melhor e mais a jeito dos milagres conseguirá algum dia fazer cair no santo oblívio.

17.1.11

AS CORES DO CÉU

Foto: Shark

DE UMA SINCERIDADE COMOVENTE

- Mas se tu própria me avisaste nessa altura que ia ser uma one night stand e eu tinha que te garantir isso mesmo ou não avançarias, como é que agora me desafias para repetirmos a coisa?
- Foste, até hoje, a melhor queca da minha vida.
- ...Deves ser filha da pouca sorte, rapariga...

INÍCIO DE SEMANA SOBRE RODAS

E sempre o eterno drama de à segunda ser muito mais difícil meter a primeira.

16.1.11

EU GOSTO DA ESCOLA PULP FICTION

JUÍZO EM CAUSA PRÓPRIA

A estatística obriga-me a defender a idéia de que o Cavaco fez muito bem em não facilitar a vida a quem quer mudar de sexo...

O ÓBITO FAZ O MONGE?

Eu acho imensa piada à vertente anónima da blogosfera, permitindo a comentadores (e até à malta que publica) um autêntico ambiente de orgia palaciana cheia de mascaradas e mascarados.
Só é pena que depois se veja tanta gente a perder a tusa a meio da festa...

15.1.11

É DO CANECO...

THORN IN MY SIDE

Eurythmics.

KIDS IN AMERICA

Kim Wilde.

VIDEO KILLED THE RADIO STAR

The Buggles.

SLEEPING MY DAY AWAY

D.A.D.

YOU SPIN ME ROUND (LIKE A RECORD)

Dead or Alive.

OUTRO CÉU

Foto/Imagem: Shark

14.1.11

QUE DIA BOM!

A Júlia Pinheiro regressou à SIC.
UAU!

O POVO É QUEM MAIS PALREIA

É curioso como o povo que diz que os incendiários deviam ser amarrados às árvores para ficarem lá a arder também é o mesmo povo que acha que o coitado do rapazinho de Cantanhede foi a verdadeira vítima do assassinato que cometeu.

HAVE A SEAT

HIDE AND SEEK

A pessoa observa, a pessoa sente, a pessoa raciocina e a pessoa às tantas deixa de se ralar. Acontece sem se dar por isso, como se cada observação funcionasse como uma espécie de torneira numa ampulheta imaginária que deixa jorrar grãos que parecem areia mas afinal são pó a que percebemos reduzida a capacidade de cada vez mais coisas importarem cada vez menos e apesar de percebermos que isso até nos protege de uma data de desgostos facilmente concluímos que algo de nosso se perdeu.


Claro que é mais fácil afirmar o contrário por entre um sorriso hipócrita e um encolher de ombros que, apesar de como gesto de reacção a uma pergunta querer dizer precisamente o contrário, nestas coisas transmite sempre uma enorme certeza no cagar.

É uma forma como qualquer outra de enfrentar as consequências do que somos e de como essa essência que nos faz possui fragilidades, imperfeições e outros duques inesperados no que gostamos de acreditar ser um jogo ganhador.

O maior trunfo é o amor, capaz de tornar irrelevante quase tudo o resto, mas mesmo esse pode de vez em quando transformar-se num joker que nos estraga o royal flush na mão de poker que empunhávamos com a certeza dos vencedores.


A pessoa acredita, a pessoa idealiza, a pessoa ambiciona e a pessoa às tantas perde boa parte da fé. Acontece aos poucos, quando nos percebemos e aos outros simples cartas fora de um baralho que afinal são muitos, tantos quantos cada um de nós. Aparentemente juntos numa luta individual pelo milagre da compreensão da maior parte do que nos rodeia, sem antes cuidarmos de perceber os nossos próprios mecanismos de observação e de os calibrarmos em função da mudança que não pára de acontecer. Inevitável, surpreendente, inexplicável, as contas baralhadas como as cartas tresmalhadas do rebanho a que não aceitamos pertencer porque queremos fazer valer aquilo em que acreditamos porque sem isso é muito mais complicado chegar a algum lado, sem uma qualquer linha permanente de orientação.


E depois tentamos ocultar, os que conseguem, a tristeza que implica descobrir que nem nos podemos dar ao luxo de desabafar a fraqueza sob pena de nos submetermos ao embaraço de percebermos que nos viram as costas porque de repente perdemos um brilho qualquer, porque não damos vontade de sorrir, pobres palhaços ricos que admitem sentir coisas que parecem proibidas num mundo desenhado para gente divertida com uma aparência permanentemente feliz. Sem momentos de hesitação, sem impulsos para a confissão de um pecado que por algum motivo bizarro ninguém parece perdoar.


E depois de consumada mais uma desilusão que sentimos como uma pancada tentamos fechar à pressa a tal torneira na nossa imaginação, demasiado tarde para impedirmos que no lado de baixo da ampulheta (a gravidade a trabalhar) ou, raras vezes, no olhar, aconteça outra pequena inundação.

13.1.11

SINAIS DIVINOS

Saiu de casa e inadvertidamente pisou um dejecto canino.
Enquanto tentava limpar a sola sentiu um ligeiro impacto nas costas do casaco. Era uma cagadela de pombo.

Nem hesitou e foi enfiar-se em casa outra vez.

INSISTO OU TEIMO?

Onde se define a fronteira entre teimosia e persistência?

12.1.11

CONFÚCIO DE BOLSO

Na felicidade as coisas mais importantes fazem parte do seu mínimo denominador comum e na simplicidade encontramos tudo aquilo de que precisamos, sendo estranho que essa necessidade acabe sempre por se manifestar impregnada de uma tendência inata para a complicação.

AS CORES DO CÉU

Foto: Shark

NÃO ERA BRILHANTE

Era uma vez uma ideia que foi passear pela floresta e nunca mais foi vista.

11.1.11

QUESTÃO PENDULAR

Fico sempre num dilema quando se coloca a questão do nudismo. É que se, por um lado, para uma pila é sempre gratificante o contacto livre com o ar puro e tudo mais, também é preciso termos em conta que não fácil andar a servir de badalo dias a fio, sobretudo quando dá a pressa ao coiso agarrado a mim e ele desata na correria...

POLIAMOR: NÃO PARECE FÁCIL

Amanhã, por volta das três da tarde no Auditório 1 da FCSH da Universidade Nova de Lisboa, um especialista chamado Daniel Cardoso vai apresentar os resultados da sua investigação na polémica matéria que dá título a esta posta.
Para perceberem (ou antes pelo contrário) como a coisa é complexa de lidar fiquem com um cheirinho nas palavras do próprio autor:

O poliamor é então identificado como sendo, mais do que uma prática sexual, um posicionamento moral que envolve profundamente o sujeito na sua produção de si, e onde a parrhēsia (franqueza) é o principal elemento avaliativo da moralidade do sujeito poliamoroso. Esta parrhēsia é fundamental para a manutenção da autonomia do Eu, pelo que ela é oferecida mas também exigida do Outro; a equidade da relação de alteridade é fundamental para o sujeito que, sem o Outro, não se pode constituir como tal. Se tudo isto permite ao indivíduo questionar o horizonte de possibilidades daquilo que o constitui como sujeito, abre também a porta a uma possível hegemonização desta moral para todas as relações de intimidade.

SÍTIOS ASSIM...

CONFÚCIO DE BOLSO

Nem toda a incompreensão nasce da incapacidade. Boa parte tem origem na má vontade.

10.1.11

ATÉ O RABO DE PORCO ME FAZ IMPRESSÃO...

Desde o picador de gelo que um instrumento de cozinha não me causava tanta perplexidade:



A PRETO E BRANCO

O Inverno continua a impor-se no céu do meu dia.

9.1.11

AS CORES DO CÉU

EURO-ESCUDADO

Isto está a ficar de tal forma complicado que já começo a achar que foi mesmo boa ideia ter guardado numa gaveta à volta de cinco contos quando o Euro entrou em cena.

8.1.11

A NOITE, MINHA AMANTE

Foto/Imagem: Shark

BEHIND BLUE EYES

Limp Bizkit.

THE MAN WHO CANT BE MOVED

The Script.

PERSPECTIVAS

ECONATURISTA

Corpos desnudos enfeitados com colares de flores.

FEIO É NÃO REPARAR

A beleza está lá, sempre. Basta prestar-lhe a devida atenção.

7.1.11

AS CORES DO CÉU

Foto: Shark

FRESH

Kool & The Gang.

OUTRA VEZ

Foi a luz que o traiu quando revelou a pele que se destapou quando ela se mexeu sob o lençol, a pele iluminada pelo sol da manhã quase acabada depois de uma noite prolongada que a luz, traiçoeira, decidiu relembrar quando ele, sem querer, pousou na imaginação uma e depois a outra mão naquela pele que encandeou o seu olhar.

6.1.11

HOOKED ON CLASSICS

CONFÚCIO DE BOLSO

Em determinadas condições existem pessoas que apesar de sentirmos tão ligadas a nós quanto um dente na nossa boca acabam por se enquadrar no mesmo tipo de decisão difícil que urge tomar quando o surgimento da dor revela que a cárie já avançou demais.

MARIA CASTELO BRANCO

Fui à papelaria comprar tabaco e enquanto aguardava a minha vez fiquei a saber pela capa de uma revista chamada Flash que o Zé Castelo Branco só vai esperar que a sua mulher morra para poder mudar de sexo.

Nem sei o que dizer perante toda a carga informativa contida na chamada de capa acima, a sério.

5.1.11

AS CORES DO CÉU

A BANHA DO CANGURU

Mais uma vez a rapaziada deixou-se ir na canção do bandido e investiu numa pulseira miraculosa que afinal só produziu milagres nos lucros de uma empresa australiana que lhe atribuiu alegados poderes que na prática não possui.
É impressionante (e assustador, se imaginarmos o mesmo truque aplicado a outro tipo de produtos) como parece simples arquitectar um embuste à escala global sem que alguém se dê conta até os autores já terem enriquecido o bastante para que o crime compense, mesmo depois de aplicadas as penalizações previstas na lei...

FACTOS DA VIDA

As pessoas deixadas sozinhas vão perdendo com o tempo a capacidade de voltarem a viver acompanhadas.

4.1.11

SE CALHAR JÁ REPARARAM...

Mas em 2011 vou ser um nadinha menos meigo no uso das palavras.

E DIZIA O GANDA BOI:

Esta foi a primeira passagem de ano em muitos anos na qual nenhuma vaca me desejou um ano bom.


AS CORES DO CÉU

Foto: Shark

2.1.11

MESMO DAS PROFUNDEZAS

Às vezes deparo-me com raciocínios tão profundos em blogues de merda que quando faço clique para emergir fico com a sensação de que uma ínfima parte de mim se afogou na respectiva leitura.

1.1.11

TRÂNSITO ANIMAL

Foto: Shark

- Diz-se que estou a atravessar numa passadeira ou numa zebra?
- Vai mas é passear trenós, ó cornuda!

2011

Foto: Shark