Pouco tranquilizador. Sim, acredito que sim, que seja.
Tens uma vida online, vidas online. Acabei de ler alguns textos de Pessoa sobre a heteronímia. Terá a ver com a multiplicação do sujeito sentida como necessária? E já não estou a falar de Pessoa.
Repara: eu não sei quem és tu. Nada sei de ti ou da tua vida, ou sei muito pouco. De mim sabes menos ainda. E, no entanto, este contacto é simpático. Por causa disso mesmo?
Será que as comunidades online, ou, pelo menos, alguns dos seus sujeitos componentes, vivem de uma necessidade de manifestar um alter ego latente, com uma liberdade até há pouco tempo difícil de imaginar? Ou, simplesmente, o blog tornou-se espaço de comunicação, mesmo literária, onde a retroacção é praticamente imediata. E isso é apaixonante. Ou então, menos delicadamente, alguns blogues vivem de uma necessidade de exposição narcísica. Não a tendo, rapidamente cessam a actividade.
Estou a escrever-te de forma desordenada, mas acho que, mesmo assim, consegues entender-me. Não tenho tido tempo para reflectir sobre estas coisas, nem espaço. Por agora. Faz o favor de desculpar o "desarrazoado"!
Desculpa a demora, entretanto estive a aturar um amigo bipolar que anda a falhar a medicação (mais acima). Os blogues são um pouco de tudo o que afirmas, mas a parte da "figura conhecida" mostra o seu lado menos bom em situações como a que podes apreciar nas intervenções do "anónimo" mais acima, um pobre diabo que comprou uma guerra alheia e vai acabar por pagar as favas pelos outros se insistir em me difamar...
10 comentários:
Ser de mim conhecido, bem pouco, não deve ser boa carta de recomendação, é verdade...
Mas que há um circuito, sem dúvida! Que és conhecido nele, menos dúvida! É giro...
É giro mas pouco tranquilizador. Confesso que não sei se deva ficar contente com esse tipo de coisa.
Também és conhecido cá em casa. Como blogueiro, claro :)
Mas não sou figura pública. Sou apenas uma figura que publica...
Pouco tranquilizador. Sim, acredito que sim, que seja.
Tens uma vida online, vidas online. Acabei de ler alguns textos de Pessoa sobre a heteronímia. Terá a ver com a multiplicação do sujeito sentida como necessária? E já não estou a falar de Pessoa.
Repara: eu não sei quem és tu. Nada sei de ti ou da tua vida, ou sei muito pouco. De mim sabes menos ainda. E, no entanto, este contacto é simpático. Por causa disso mesmo?
Será que as comunidades online, ou, pelo menos, alguns dos seus sujeitos componentes, vivem de uma necessidade de manifestar um alter ego latente, com uma liberdade até há pouco tempo difícil de imaginar? Ou, simplesmente, o blog tornou-se espaço de comunicação, mesmo literária, onde a retroacção é praticamente imediata. E isso é apaixonante.
Ou então, menos delicadamente, alguns blogues vivem de uma necessidade de exposição narcísica. Não a tendo, rapidamente cessam a actividade.
Estou a escrever-te de forma desordenada, mas acho que, mesmo assim, consegues entender-me. Não tenho tido tempo para reflectir sobre estas coisas, nem espaço. Por agora.
Faz o favor de desculpar o "desarrazoado"!
Agora não posso responder-te, mas volto cá daqui a umas horas para o fazer em condições.
(Só não quis deixar-te "pendurada").
Não tenhas pressa. Quando puderes e se te apetecer!
Desculpa a demora, entretanto estive a aturar um amigo bipolar que anda a falhar a medicação (mais acima).
Os blogues são um pouco de tudo o que afirmas, mas a parte da "figura conhecida" mostra o seu lado menos bom em situações como a que podes apreciar nas intervenções do "anónimo" mais acima, um pobre diabo que comprou uma guerra alheia e vai acabar por pagar as favas pelos outros se insistir em me difamar...
Ó pá, quando fôr grande quero MESMO ser como tu...;-))
Pensa com calma acerca do assunto, miúda. Não te precipites... :)
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