Como um batedor, avanço no caminho e vou espalhando sinais para que me possas seguir pelo trilho deixado.
Como um homem apaixonado, percorro esta zona proscrita que não consta de qualquer mapa e no entanto nunca me deixo perder nesta caminhada às cegas pela terra das emoções.
Avanço enquanto te deixo as pistas, uma aqui e outra além, que te permitam a certeza de que te sigo também neste percurso paralelo cujos pontos de convergência são todos os momentos em que se cruzam estas rotas traçadas que forçamos combinadas em intersecções pontuais.
Os pontos onde te deixo os sinais que recolhes .
As palavras que solto pelo chão, como sementes, para que nele brotem (como flores) os traços inequívocos de uma estrada sem fim que possas seguir sem hesitações para (te) chegares a mim.
Saudades do Abril futuro
Há 7 horas
8 comentários:
Muito lindo, sim, sr.!!!
Muito gentil, sim, sra.!!!
:)
(Como é que isto está aqui desde ontem e eu não vi? tanto refresh fiz...)
não espalhes muito os sinais que ela ainda se perde!
Sim, como é possível teres passado ao lado de um post assim durante tantas horas?
:)
Achas que sim? Então o que me recomendas, minha flor? Faço-lhe um desenho?
ela tem ar de ser lerdinha? então é melhor! :)
Muito melhor que um GPS. Agrada-me a analogia entre palavras/flores. Com um caminho tão bem traçado como poderá alguém perder-se de ti?
Eu não disse isso, Gaija, nem o sugeri.
Mas podes ter como certo que aquilo que me interessa é mantê-la numa rota que nunca a afaste de mim...
Sabe-se lá, Sumaca...
Todo o cuidado é pouco num mundo tão mal servido de tabuletas e assim...
:)
Enviar um comentário