Ela percebeu-o mais duro que nunca enquanto o apalpava e quis senti-lo melhor.
Ele sentou-se na beira do sofá e ela encaixou-se até onde conseguia, agitando as ancas num suave movimento de vaivém.
Ela tremia e gritava e ele sorria e olhava a expressão de fêmea agradada que o fazia crescer um pouco mais.
Sem pressa alguma, sem vontade de parar, ela insistia em aproveitar aquela firmeza tão estimulante e ele percebia e se o pensava melhor o fazia, provando-se capaz de manter aquele ritmo até ao fim que ela pressentia e por isso lhe pedia que a acompanhasse no momento fulcral.
Ele negou-se a partilhar o final que não queria apressar, queria também fazer render o tesão endiabrado que lhe provocava aquela mulher sensual que deitou por baixo de si, pernas fechadas, e possuiu de novo por detrás enquanto lhe sussurrava aos ouvidos o prazer que sentia e assim retribuía, desejo interminável, o peso do corpo assente naquele corpo tão quente colado ao seu pelo suor de uma tarde de Verão.
E só depois de ela se agitar de novo num orgasmo que não conseguia simular ele decidiu então celebrar toda aquela emoção com um epílogo tão magnífico que só podia considerar-se um final mesmo feliz.