2.5.10

DON'T ASK

Pedaços de vazio, aleatórios, espalhados pelo tempo que deixa de acontecer.
Espaços de sono, dormitórios, distribuídos em momentos seleccionados de ausência da realidade que se tem mas não se queria assim.
Retalhos de um fim que é objectivo no seu próprio caminho, de ferro, pouca terra para percorrer com os vagões carregados de emoções e de outros sonhos empacotados para se esconderem aos olhos que os possam abraçar outra vez com o mais doce calor que é o que emana do amor que pode parecer cego mas vê.

E nunca se interroga como ou porquê.


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