25.5.09

UM TEMPO

Um tempo de assistir à rebentação suave das ondas no areal, alheio a qualquer temporal que o mesmo mundo possa conhecer nesse preciso instante.
Um tempo para resistir ao apelo navegante que a ondulação transporta, a duração da viagem de uma garrafa que contenha uma mensagem que seja lida como uma carta de amor aparentemente perdida até chegar às mãos mais certas para a tocar.
Um tempo para amar sem tormentas numa das muitas praias desertas onde vou ancorando a vontade crescente de zarpar para onde possa assistir ao mais belo amanhecer que a terra testemunhou.

2 comentários:

gaija do norte disse...

um dia, peixão, um dia...
agora desce à terra!

shark disse...

é onde estou. obrigado por puxares o balão...