15.3.09

FEITIOZINHO DE MERDA, O MEU

Gosto de sentir que não me tomam por um dado adquirido, que tentam (como eu) cultivar uma relação com os pequenos gestos que fazem toda a diferença porque são o único indicador de que dispomos para nos certificarmos que se mantém viva a chama.

Sou particularmente sensível à ausência de reciprocidade nos dias mais difíceis de enfrentar, precisamente porque é nesses dias que mais se sente a falta de proximidade e de atenção.

Mas esta é afinal apenas mais uma das características que me tornam insuportável aos olhos de quem me atura as mariquices.

10 comentários:

gaija do norte disse...

ora, são as tuas merdinhas, né?

Teresa disse...

de merda não, de merda...

(e isto é que foi um simultâneo, o resto é cumbersa...)

shark disse...

Pois são. As tais que me tornam desinteressante de contactar e impossível de aturar.

shark disse...

De merda, disso não tenho dúvidas.
Mas ainda não arranjei coragem para me deitar fora...
;)

Teresa disse...

Quando deitares diz onde que vou lá buscar-te...

shark disse...

É no ecoponto, claro. Só ainda não escolhi qual dos três contentores...

Mente Quase Perigosa disse...

Eu não acho nada desprovido de sentido...

Mas eu estou só de passagem...

shark disse...

E passas muito bem, Dóri! :)
Não é desprovido de sentido, mas olha que pode tornar-se muito aborrecido para quem me atura. Trust me...

sumaca disse...

Bem, se essa característica torna as pessoas insuportáveis então acabei de descobrir que muita gente deve pensar isso de mim... ai a minha vida... acho que vou ficar mais uma semana de quarentena... esta agora!!

shark disse...

A mim torna. Sou mesmo melga quando amo a sério. E não me faz mal nenhum reconhecê-lo.
:)