...O pai que deixou o filho morrer fechado dentro de um carro. Multiplicam-se os casos, por todo o Mundo, e eu ainda não vi ninguém avançar com uma hipótese de explicação científica e séria para esta aberração.
É pá, ó Nuno, só com uma ganda boa vontade é que eu não te apago o anúncio. É que para além de não concordar com essa forma de conquistar "clientela" sou benfiquista, méne. Mas olha, ainda não fiz a minha boa acção do dia, que se flixe...
Bom dia Shark! Estas notícias são aterradoras... e também não as consigo encaixar na minha cabeça... não há stress, não há preocupações, não há pressas...nada consegue justificar por um segundo este tipo de tragédias. E nem vale a pena tentarem explicar-me como é que isto acontece...
Faço votos sinceros para que isso seja mesmo inexplicavel. Se alguém arranja explicação para uma coisa dessas, pode muito bem ser o que falta para acabar de vez com o conceito de "ser humano" conforme o conhecemos... As justificações que "encontramos" são por vezes um cajado perigoso...
É nestas ocasiões que sou levado a acreditar que devia haver testes psicotécnicos diários para avaliar a capacidade de abrir o fecho para verter umas águas. E para o resto também...
(E só um gajo com H muita grande é que não apagava o raio do anúncio... Quando for grande quero ser como tu.)
Olha, Cy, fugindo um pouco à matéria em apreço devo dizer-te que se houvesse esses psicotécnicos para avaliar a nossa capacidade para abrir a barguilha eu, tendo em conta a quantidade de vezes que entalo a pila, acho que não passava...
Exacto Shark, e eu também não, por isso é que certas coisas ficam melhor sem explicação (até porque as coisas que tentamos explicar são-no sempre à nossa medida - humana, falível, com o fito de desculpabilizar o imperdoável - basta ver o nosso sistema penal, como referiste noutro sítio). Se vamos arranjar pseudo-garantias para tudo a vida perde o sentido, e provavelmente continuamos sem encontrar a razão para estas coisas. Talvez toda a humanidade fosse absolutamente incompetente para habitar o planeta.
Também já tinha lido aquele número da Joaninha. Medo... Muito medo!
E ontem voltou a morrer mais uma criança numa cidade perto de Bilbao. Desta vez foi deixada pela mãe durante todo o dia. Prevendo já o que me vais dizer, e dando-te razão mesmo sem te ouvir, confesso que me arrepiou muito mais o saber que uma mãe se esqueceu durante o dia inteiro do filho no carro que quando o mesmo se passou com os pais. Percebo que seja uma incapacidade minha ou que esteja viciada pela experiência pessoal, mas agora sou eu quem não consegue entender como pode acontecer uma coisa destas.
Assim perde a piada toda, contigo a prever as minhas reacções... E sim, tás viciada. A minha marafilha até aos 4 anos nunca, mas nunca, passou um minuto sem a supervisão de um adulto. E mais, ainda hoje (que tem 9) jamais a deixaria sozinha num carro a mais de 5 metros do alcance da minha vista...
Não posso dizer o mesmo das minhas filhas dado que sempre, ou desde muito cedo, dormiram num quarto diferente do meu, mas daí a esquecer-me delas seja por quanto tempo for vai uma enorme distância.
17 comentários:
Eu não tenho poder de julgar ninguém mas estas situações, estas desgraças, custam muito a digerir e a compreender como é que acontecem.
Eu não consigo.
É pá, ó Nuno, só com uma ganda boa vontade é que eu não te apago o anúncio.
É que para além de não concordar com essa forma de conquistar "clientela" sou benfiquista, méne.
Mas olha, ainda não fiz a minha boa acção do dia, que se flixe...
Bom dia Shark! Estas notícias são aterradoras... e também não as consigo encaixar na minha cabeça... não há stress, não há preocupações, não há pressas...nada consegue justificar por um segundo este tipo de tragédias. E nem vale a pena tentarem explicar-me como é que isto acontece...
Bom dia!
Eu gostava de saber. Para poder acreditar que se trata mesmo de uma doença qualquer e não tem a ver com o calibre dos pais destes dias...
Bruce, vou ver se ainda tenho para aqui o link de uma reportagem que li quando foi o português...
Parece que a inconsciência não escolhe nacionalidades... Dizes bem: aberração.
Ok, Peixa. O assunto mexe comigo à brava...
E só mesmo com factos muito pertinentes é que aceito uma coisa destas, Samuel.
Ou então já não sei bem o que é ser pai...
Faço votos sinceros para que isso seja mesmo inexplicavel. Se alguém arranja explicação para uma coisa dessas, pode muito bem ser o que falta para acabar de vez com o conceito de "ser humano" conforme o conhecemos... As justificações que "encontramos" são por vezes um cajado perigoso...
É nestas ocasiões que sou levado a acreditar que devia haver testes psicotécnicos diários para avaliar a capacidade de abrir o fecho para verter umas águas. E para o resto também...
(E só um gajo com H muita grande é que não apagava o raio do anúncio... Quando for grande quero ser como tu.)
So para acrescentar mais um dado a esse respeito, dizem as estatisticas que por ano, nos Estados Unidos, essa e a causa da morte de 45 criancas.
Olha, Cy, fugindo um pouco à matéria em apreço devo dizer-te que se houvesse esses psicotécnicos para avaliar a nossa capacidade para abrir a barguilha eu, tendo em conta a quantidade de vezes que entalo a pila, acho que não passava...
Joaninha, e isso não é de arrepiar qualquer um/a?
Exacto Shark, e eu também não, por isso é que certas coisas ficam melhor sem explicação (até porque as coisas que tentamos explicar são-no sempre à nossa medida - humana, falível, com o fito de desculpabilizar o imperdoável - basta ver o nosso sistema penal, como referiste noutro sítio). Se vamos arranjar pseudo-garantias para tudo a vida perde o sentido, e provavelmente continuamos sem encontrar a razão para estas coisas. Talvez toda a humanidade fosse absolutamente incompetente para habitar o planeta.
Também já tinha lido aquele número da Joaninha. Medo... Muito medo!
E ontem voltou a morrer mais uma criança numa cidade perto de Bilbao. Desta vez foi deixada pela mãe durante todo o dia.
Prevendo já o que me vais dizer, e dando-te razão mesmo sem te ouvir, confesso que me arrepiou muito mais o saber que uma mãe se esqueceu durante o dia inteiro do filho no carro que quando o mesmo se passou com os pais. Percebo que seja uma incapacidade minha ou que esteja viciada pela experiência pessoal, mas agora sou eu quem não consegue entender como pode acontecer uma coisa destas.
Assim perde a piada toda, contigo a prever as minhas reacções...
E sim, tás viciada. A minha marafilha até aos 4 anos nunca, mas nunca, passou um minuto sem a supervisão de um adulto.
E mais, ainda hoje (que tem 9) jamais a deixaria sozinha num carro a mais de 5 metros do alcance da minha vista...
Não posso dizer o mesmo das minhas filhas dado que sempre, ou desde muito cedo, dormiram num quarto diferente do meu, mas daí a esquecer-me delas seja por quanto tempo for vai uma enorme distância.
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