14.7.09

A NÚ

Despe-me. A pele também. A que visto quando preciso camuflar no (anoni)mato da anestesia o corpo vulnerável às investidas agressivas que chegam do exterior. Seja pela mandíbula de um predador ou pelo tiro certeiro de uma espingarda de caça, a fuga possível, em frente, correndo para diante sob um estranho capote que me disfarça ao ponto de quase escapar.
Desnuda-me. A alma também. A que me permite amar sem medo porque não guardo qualquer segredo que me possa acertar como um disparo no coração no meio da caça à contradição perniciosa e provavelmente desnecessária. Expõe a nú a vocação suicidária de qualquer emoção negativa que se instale, insidiosa, como uma falsa pele que tente revestir a realidade do meu sentir com uma camada postiça que me desminta na verdade que nunca escondi.

A incapacidade de viver sem ti.

6 comentários:

gaija do norte disse...

parei na primeira palavra!
aqui???

Unknown disse...

(Gaija, nós não saber os pormenores...)

shark disse...

Porque não aqui? Isto é uma casa de alterne, Gaija...
:)

shark disse...

(Agora falas apache, AnaT?)
:)))

Unknown disse...

lol... é o que dá vir aqui, uma pessoa fica sem palavras... 1/2 selvagem ou mesmo índia...

Gemini disse...

Também encaixei esta aqui... Brutal(mente)!

Um abraço.