5.7.09

FORA DE HORAS

Passa tempo, depressa, ocupa-me a cabeça com palavras que possam atrasar a vontade de pensar e que funcionem como anestesia para as agruras de qualquer dia menos bom.
Passa tempo, avança, até ao momento de sarar todas as feridas e cuidar de todas as vidas estragadas por coisas sem jeito algum.

Passa tempo, assim, mesmo devagar. Que eu prometo, nem darei pela madrugada passar.

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