A mão que se esgueira de mim sem querer que eu o saiba, atraída pelo calor da pele deitada sob o lençol que a oculta do meu olhar. A mão. Sorrateira, autónoma, pelos eriçados pela proximidade de uma anca capaz de a transformar na tenaz de um caranguejo mas a mão não volta para trás, movida pelo desejo, controlada à distância pela força dissimulada da minha vontade de tocar.
A mão que insiste passear pelo teu corpo como um comando, militar treinado, pelo teu corpo transpirado pelo calor do Verão nesta curta visão de um futuro que ela alimenta, clandestina, com o efeito acelerador de partículas tuas que se chocam, desorientadas.
A mão que te deixa arrepiadas até as pupilas que me fixas assim e não me deixam alternativa que não a de seguir...
8 comentários:
ora bem... o calendário... o verão começa quando???
Já está a acontecer, não sentiste ainda o aumento da temperatura?
:)
qualquer coisita... sabes, cá pelo norte é preciso saber esperar para sentir o calor a sério
:)
E tem valido a pena esperar?
é como o outro, enquanto há vida, há esperança... e o verão nunca nos falhou!
Olha, eu até já ando de barbatanas. É época balnear all over...
:)
traz as boias e os baldinhos para eu me entreter!
;)
sim, sim! E os ancinhos e as minhas formas com tartarugas e coelhinhos para fazermos bolos de areia e assim...
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